O agronegócio vive um período de forte crescimento nos últimos oito anos no estado. O desempenho do setor consolida o Acre como a mais nova e promissora fronteira agrícola do país.
Alinhado à sustentabilidade ambiental, o setor agrícola do estado não deixa de priorizar o apoio a cadeias produtivas importantes como: cafeicultura, apicultura, cacauicultura, suinocultura, avicultura, cultura da soja e a pecuária.
E, para medir esse crescimento e atrair investidores do setor, a Secretaria de Estado de Agricultura (Seagri) elabora mensalmente um Boletim Econômico que aponta os principais indicadores socioeconômicos do agronegócio no estado. Os dados apresentados são extraídos dos escritórios locais da Seagri, presente em todos os municípios; Ministério da Agricultura, Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea); Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) dentre outras instituições do setor.
De acordo com o Boletim Econômico, a agricultura no Acre ultrapassou, até outubro de 2024, a marca histórica de R$ 3 bilhões em valor bruto de produção (VBP), reafirmando a força e a resiliência dos produtores locais, que mesmo em meio a eventos climáticos extremos têm superado os desafios.
“Os dados do nosso boletim destacam a força do setor agrícola no Acre, o melhor índice em quatro anos. Esse crescimento expressivo é resultado do profissionalismo dos produtores e do apoio decisivo do governo Gladson Cameli. Me sinto orgulhoso de fazer parte deste momento, pois estamos no caminho certo, com a produção sustentável como a chave para o futuro do Acre”, destacou o secretário de Agricultura do Acre, José Luis Tchê.
No ranking de produtos do setor agrícola do Acre estão: em primeiro lugar, a mandioca; em segundo lugar ficou a produção da banana; em terceiro lugar, a produção do milho; em quarto a soja e, em quinto, o café, alcançando a marca de cerca de R$ 1 bilhão em toda a produção da lavoura, até outubro de 2024.
Com uma pecuária forte, o rebanho acreano ultrapassa 5,3 milhões de bovinos em 2024 e pode alcançar 7,7 milhões de cabeças até 2030. Isso evidencia a solidez do mercado na região, refletindo não apenas o crescimento da produção, mas também o compromisso dos pecuaristas com práticas sustentáveis e a constante melhoria da qualidade genética do rebanho.
Outro setor relevante dentro da pecuária é a suinocultura, que tem avançado nas exportações. Juntas, essas conquistas superaram a marca de R$ 2 bilhões, tornando-se um motor fundamental para a economia local.
Nas exportações, o estado têm batido recordes consecutivos, com um crescimento de 15%, em comparação com o ano anterior, tendo como principais destinos países dos Emirados Árabes, Peru e Bolívia. Na área de emprego e produção, a safra 2023-2024 foi estimada em 60,5 mil toneladas, com um aumento de 32% em relação à anterior, gerando mais de 2.225 novos postos de trabalho em 2024.
Na modernização, o governo Gladson Cameli promoveu investimentos robustos na mecanização agrícola, com um aumento de 25% nas aquisições de equipamentos modernos e máquinas no valor de R$ 5,6 milhões, destinados ao fortalecimento das cadeias produtivas do agronegócio, beneficiando diretamente pequenos e médios produtores.
De acordo com o secretário de Estado de Agricultura, José Luis Tchê, esse crescimento é fruto de uma gestão eficiente. “Investimentos estratégicos do governo no setor agrícola, como a compra de máquinas, investimentos em tecnologia, apoio aos produtores, foram essenciais para que alcançássemos números positivos na agricultura, mesmo em meio a eventos climáticos extremos como as cheias e a seca”, declarou.
Confira na íntegra o Boletim Econômico do Acre do mês de outubro de 2024, elaborado pela Seagri: Boletim Econômico do mês de outubro/ Seagri (1).