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Polícia

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Justiça marca audiência de mulher acusada de matar irmão com mais de 30 facadas no AC

Justiça marca audiência de mulher acusada de matar irmão com mais de 30 facadas no AC

Camila Arruda Braz, de 37 anos, é acusada de homicídio qualificado contra o irmão Ramon Arruda Braz. Crime ocorreu em junho deste ano

Camila Arruda Braz, de 37 anos, acusada de matar o irmão com mais de 30 facadas em junho deste ano, teve a audiência de instrução marcada para o dia 9 de setembro, às 8h, na 1ª Vara do Tribunal do Júri e Auditoria Militar do Tribunal de Justiça do Acre (TJ-AC), em Rio Branco. O documento foi publicado na última quarta-feira (30).

No dia 30 de junho, a Justiça havia aceitado a denúncia do Ministério Público do Acre (MP-AC) e tornou Camila ré. Na denúncia, o MP classificou o crime como ‘homicídio qualificado cometido mediante traição, emboscada, ou dissimulação’.

O crime ocorreu na Avenida Noroeste, no Conjunto Tucumã, no dia 3 de junho. Segundo a família, antes de chamar o irmão Ramon Arruda Braz, de 41 anos, no quarto, Camila trancou as portas e janelas da casa, possivelmente para dificultar a saída da vítima e também a entrada de outras pessoas.

Por esse motivo, o MP citou que Camila enganou o irmão, escondendo a intenção de matá-lo e também impossibilitando que ele se defendesse das facadas. A filha dela, de 6 anos, estava na casa e presenciou todo crime.

Camila e Ramon moravam com a mãe, de 64 anos. A idosa não estava na casa no momento do crime. Segundo uma parente, Camila usou uma faca e desferiu 37 golpes no irmão. Doze golpes atingiram o coração da vítima.

Quando a polícia chegou após o acionamento dos vizinhos, Camila foi algemada e colocada na viatura da PM-AC. A filha dela foi socorrida por moradores até a chegada dos familiares. Conforme a parente, uma testemunha relatou que a menina ficou abalada.

Conforme a família, a mulher tem laudo de transtorno de bipolaridade, chegou a fazer tratamento no Hospital de Saúde Mental do Acre (Hosmac), mas estava sem acompanhamento e sem tomar a medicação há algum tempo antes do crime.

Desde o crime, a mulher está presa na penitenciária feminina em Rio Branco.