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Caso Ionara: suspeito de feminicídio está na reserva da PM há sete anos

Caso Ionara: suspeito de feminicídio está na reserva da PM há sete anos

Reginaldo de Freitas Rodrigues, de 56 anos, foi para a reserva remunerada em fevereiro de 2018 e atuava no serviço administrativo desde então. Ele é o principal suspeito de assassinar Ionara Nazaré, de 29, com três tiros na frente das filhas em Rio Branco

Reginaldo de Freitas Rodrigues, de 56 anos, principal suspeito de assassinar a jovem Ionara da Silva Nazaré, de 29, atuava na área administrativa do Quartel do Comando-Geral da Polícia Militar (PM-AC), pelo Corpo de Voluntários da Reserva Remunerada. Ele segue foragido da Justiça.

O crime ocorreu no bairro Mocinha Magalhães, em Rio Branco, na madrugada do último sábado (27). A vítima foi assassinada na varanda da própria casa com três tiros na frente das filhas, de 3 e 7 anos. Ela morreu antes da chegada do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu).

O g1 entrou em contato com o Tribunal de Justiça do Acre (TJ-AC) para verificar se já foi expedido o mandado de prisão e aguarda retorno.

No entanto, a Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher (Deam) já havia confirmado que instaurou um inquérito e que faz diligências em busca do suspeito.

O g1 apurou ainda que o suspeito se aposentou como 2º tenente em fevereiro de 2018 em razão de ter completado mais de 30 anos de serviço.

Sobre a arma usada no crime, a PM disse que ainda não se sabe se o equipamento pertence à instituição, já que ele ainda não foi capturado.

caso ionara1Reginaldo de Freitas Rodrigues, principal suspeito pelo assassinato de Ionara Nazaré, está na reserva da PM desde 2018 — Foto: Reprodução/Diário Oficial do Estado

A comandante da corporação, coronel Marta Renata Freitas, manifestou ‘solidariedade à família da vítima e, em especial, às filhas que enfrentam as consequências dessa tragédia’.

Ao g1, uma das irmãs de Ionara, que pediu para não ter o nome divulgado, disse que os vizinhos ouviram uma discussão durante à noite, depois o choro das crianças e o barulho de tiros.

“As crianças ficaram gritando, os vizinhos ligaram para minha tia e ela foi lá pegar minhas sobrinhas e avisar pra gente. No momento, minha família só quer que ele seja achado”, lamentou a irmã.

Esse é o segundo feminicídio registrado no Acre em menos de cinco dias.