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Autônomo sofre descarga elétrica e morre antes de chegar em hospital no AC: ‘Abalada’, diz irmã

Autônomo sofre descarga elétrica e morre antes de chegar em hospital no AC: ‘Abalada’, diz irmã

Anésio Souza de Holanda, de 32 anos, estava indo a pé para a casa da irmã debaixo de chuva quando um fio de ligação clandestina o atingiu neste domingo (23), em Porto Walter

O autônomo Anésio Souza de Holanda, de 32 anos, morreu após sofrer uma descarga elétrica enquanto saía do bairro da Várzea, em Porto Walter, interior do Acre, para a casa de uma irmã nessa domingo (23).

Ao g1, a irmã da vítima, Síula Souza de Holanda, de 22 anos, contou que recebeu informações sobre o ocorrido pela outra irmã que esteve com ele logo após o acidente.

Ela explicou que o irmão estava se deslocando para a casa da outra irmã quando um fio de ligação clandestina atingiu seu pescoço e costas, causando a descarga elétrica. Chovia no momento do ocorrido.

“Foi passado a mim é que o fio se tratava de um rabicho feito por uma moradora. No momento que ocorreu, minha irmã já entrou em contato comigo e até pensamos que poderia ter sido um fio por parte da empresa de energia, mas não era. Se tratava de um rabicho que a moradora tinha feito da casa da mãe dela para a casa dela”, comentou ela.

Síula detalhou que sua irmã morava perto de onde o acidente aconteceu e logo chegou ao local. Ela pontuou que, no momento do ocorrido, a irmã não conseguiu pedir ajuda ao Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) e nem diretamente ao hospital da cidade.

“Quem atendeu o socorro não foi a ambulância do hospital da cidade, pois entraram em contato e ninguém atendeu. Ligaram várias vezes e não conseguiram pedir a ambulância. Minha irmã teve que ligar para um fretista e foi assim que ele foi levado para o hospital da cidade, num carro fretado”, disse ela.

Ao chegar no hospital da cidade, Anésio já estava sem batimentos cardíacos, sendo apenas possível constatar a morte dele.

De acordo com Síula, o irmão foi levado de volta para casa para ser velado. O autônomo era solteiro, não tinha filhos, trabalhava com serviços gerais e morava com os pais.

“Ele era um menino muito alegre, o pai e a mãe eram seu maiores amores. Ele tinha muitos amigos, gostava de estar sempre ao lado da família. Lembro de ver ele triste só uma vez. Ele era trabalhador e estava sempre disposto. Minha família e meus pais estão abalados, afinal não esperávamos”, lamentou ela.