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Polícia

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Acusados de matar e torturar adolescente são condenados a mais de 32 anos de prisão no Acre

Acusados de matar e torturar adolescente são condenados a mais de 32 anos de prisão no Acre

Adriano Bezerra de Oliveira e Brendeu Hur Matos de Alencar, foram condenados por matar Leandro Barbosa de Souza, de 18 anos. Crime ocorreu em fevereiro do ano passado no bairro da Paz, em Rio Branco

Após quase dois anos da morte de Leandro Barbosa de Souza, de 18 anos, a Justiça condenou Adriano Bezerra de Oliveira e Brendeu Hur Matos de Alencar a mais de 32 anos de reclusão pelo crime.

Os acusados foram representados pela Defensoria Pública do Acre (DPE-AC), que costuma não se pronunciar sobre os casos. Decisão foi divulgada na última terça-feira (18).

O Ministério Público Estadual (MP-AC) denunciou ainda Santiclei Nascimento da Silva e Weliton Lima da Silva, contudo, o júri entendeu que eles não tiveram participação no crime.

Leandro Barbosa de Souza, de 18 anos, foi assassinado em fevereiro do ano passado. O pai dele encontrou o corpo com as mãos amarradas na Rua Valdomiro Lopes, no bairro da Paz, em Rio Branco.

Adriano Bezerra de Oliveira e Brendeu Hur Matos de Alencar pegaram juntos, em penas somadas, 32 anos, 1 mês e 24 dias de reclusão por homicídio qualificado, com as qualificadoras de motivo torpe, tortura e recurso que dificultou a defesa da vítima.

Ainda segundo a decisão, os acusados podem recorrer da decisão em liberdade e segue presos. Adriano ainda foi acusado pela Justiça acreana de tentar corromper dois adolescentes e por participar de uma organização criminosa.

A pena dos acusados ficou da seguinte forma:

  • Adriano Bezerra de Oliveira - 21 anos, oito meses, 24 dias;
  • Brendeu Hur Matos de Alencar - 10 anos anos e cinco meses

O quarteto estava preso preventivamente desde o segundo semestre do ano passado.

“Visto que os jurados [Santiclei e Weliton] responderam negativamente ao quesito da autoria para os quatros crimes. Assim, o alvará de soltura deve ser expedido para colocá-los imediatamente em liberdade”, destacou o juiz Alesson Braz na sentença.

Relembre o caso

Antes de encontrar o corpo do filho, o pai do adolescente informou à PM-AC, em depoimento, que o jovem não havia voltado para casa até às 22h40 daquele dia.

Ele narrou que saiu de casa junto com familiares em busca de informações pelo bairro onde reside e recebeu a informação de que o corpo do filho estaria localizado em uma área de mata, as margens do rio São Francisco.

Já o tio da vítima, em ligação ao Centro de Operações Policiais Militares (Copom), disse que o sobrinho já estava desaparecido há três dias.