O Tribunal Pleno da Comarca de Rio Branco determinou na manhã de hoje, sexta-feira (29), em uma liminar da lavra do juiz Junior Alberto, decisão que impede a realização da uma greve por funcionários da Educação no Acre.
Data marcada
O possível movimento, em protesto contra a Reforma da Previdência aprovada na Assembleia Legislativa do Acre (Aleac), aconteceria na próxima segunda-feira, a partir de uma convocação do Sindicato dos Trabalhadores em Educação (Sinteac).
Ônus
A justiça também decidiu que caso aconteça o início do movimento grevista, o Sinteac será multado, com um valor diário de R$ 10 mil.
Respingo
A presidente do sindicato, Rosana Nascimento, é citada no documento, quando o relator explica que também será multada a representante, no mesmo valor, mas por hora, em caso de qualquer descumprimento das determinações.
Âncora
O magistrado justificou sua decisão ancorando-se na Constituição Federal, que defende a Educação como direito básico e garantido.
Bomba relógio
Durante coletiva concedida nesta quinta feira o governador Gladson Cameli criticou o sistema de distribuição de água do Acre de forma incisiva. Ele disse que o Depasa é uma bomba relógio e que, inclusive, não descartava a possibilidade de privatizar o órgão.
Sobrecarga
Cameli diz que é preciso distribuir melhor as responsabilidades entre os poderes municipal, estadual e federal. “O que acontece atualmente é que é o estado que faz tudo. Ali é uma bomba relógio, basta fazer uma análise, puxar o tanto de dinheiro que já foi gasto com empréstimos, financiamentos, programas, emendas parlamentares”, pontuou.
Aprofundando conhecimento
O governador falou, ainda, que estuda uma forma de fazer uma audiência pública em cidades do estado para debater o assunto. “Vamos começar a montar um processo público-privado ou de privatização mesmo, não descarto. Mas, uma privatização que dê certo, que o governo tenha controle 100% para que isso não possa virar uma faca de dois gumes. Agora a situação como tá, não tem condições”, destacou.
Esmiuçando
Gladson revelou que um levantamento de todos os processos envolvendo dinheiro público no Depasa foi pedido pelo governo. “Porque o CPF agora é o meu e determinei que encaminhassem esses processos para os órgãos competentes para uma análise fria”, pontuou.
Endereço
O Projeto de Lei Nº 3.261/2019, que trata da privatização do saneamento básico no Brasil, vai ser debatido durante um seminário na Alec realizado pelo Sindicato dos Urbanitários. Segundo o sindicato, o projeto de lei, que tramita no Congresso Nacional, traz prejuízos à população carente.
Tirando o corpo fora
Para o sindicato, o PL tem como objetivo tirar da União a obrigação determinada pela Constituição Federal de oferta universal de tratamento de água e esgoto à população.
Os prejudicados de sempre
Segundo o sindicato, caso seja aprovada a privatização do serviço no país, as pessoas carentes serão as mais afetadas, já que não vão ter condições de pagar pela água e esgoto tratados. Uma audiência pública para tratar do assunto também está marcada para acontece hoje, sexta-feira (29), na Câmara de Vereadores de Rio Branco.
Irracionalidade
Em novo ataque à imprensa, Jair Bolsonaro ampliou as ameaças à Folha de S.Paulo e afirmou nesta sexta (29) que boicota produtos de anunciantes do jornal. Ele ainda recomendou à população não comprá-lo.
Autismo
"Eu não quero ler a Folha mais. E ponto final. E nenhum ministro meu. Recomendo a todo Brasil aqui que não compre o jornal Folha de S.Paulo. Até eles aprenderem que tem uma passagem bíblica, a João 8:32. A imprensa tem a obrigação de publicar a verdade. Só isso. E os anunciantes que anunciam na Folha também", disse, em entrevista na porta do Palácio do Alvorada, diante de um grupo de apoiadores.
Boicote
"Qualquer anúncio que faz na Folha de S.Paulo eu não compro aquele produto e ponto final. Eu quero imprensa livre, independente, mas, acima de tudo, que fale a verdade. Estou pedindo muito?", acrescentou. A declaração foi dada após ele excluir o jornal dos que são assinados pelo governo. Leia abaixo a matéria publicada pelo Brasil 247:
Retaliação
Jair Bolsonaro confirmou a ameaça que havia feita ao jornal Folha de S.Paulo e excluíu o periódico dos que são assinados pelo governo. A Secretaria Especial de Administração da Secretaria-Geral da Presidência da República divulgou, nesta semana, edital para assinatura de 24 jornais e dez revistas de circulação nacional e alguns do exterior, mas não incluiu a Folha. Na lista constam jornais brasileiros e estrangeiros como The New York Times e Le Monde.
Tapa olho
Em entrevista nesta quinta-feira (31) ao apresentador José Luiz Datena, do ‘Brasil Urgente’, da Band, Bolsonaro anunciou que iria cancelar todas as assinaturas da Folha sob a justificativa de que o jornal apenas “envenena o governo”.
Campanha
Neste mês de novembro, ele convidou empresários a cancelar publicidade no jornal da família Frias, após a publicação de uma reportagem apontando que o governo não tem dinheiro para cumprir cumprir a promessa de pagar um 13º para os beneficiários do Bols Família.
Mensagens impróprias
Em agosto, Bolsonaro criticou um repórter do jornal após ser questionado sobre Maria Aparecida Firmo Ferreira, 78, avó da primeira-dama Michelle Bolsonaro. A senhora passou dois dias em uma maca improvisada nos corredores do Hospital Regional de Ceilândia, em Brasília (DF), à espera de atendimento. "Você estava atrás de outra matéria. Não perturba não. Só podia ser a Folha pra tentar estragar o meu Dia dos Pais. Dá um tempo aí, ô, mané!", disse ele.
Pitaco
Em maio, ele disse que a Folha não tem que contratar "qualquer uma" para trabalhar. A jornalista Marina Dias havia questionado Bolsonaro sobre cortes verba na Educação. Segundo o chefe do Planalto, a repórter tinha que entrar de novo "numa faculdade que presta e fazer bom jornalismo".