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Tiroteio

Tiroteio

Ganhou as redes sociais desde ontem, sexta-feira, 10, uma contenda envolvendo o ex-governador Jorge Viana (PT) e o prefeito da capital Tião Bocalom (PL). A dissidia começou após uma entrevista do alcaide ao programa Bar do Vaz, apresentado pelo jornalista Roberto Vaz, no site ac24horas. No dito programa, Bocalom afirmou nunca ter visto críticas entre Alan Rick (Rep,) e Jorge Viana, insinuando uma suposta aliança velada entre os dois.

Réplica

Viana respondeu ao prefeito usando as redes sociais, evocando lembranças pessoais e em um tom de desabafo. “Bocado comido, bocado esquecido, né, Bocalom?”. Para contextualizar, a frase remete a um passado não muito distante, onde Viana sugere que diante das dificuldades enfrentadas por Bocalom e sua família, a época, segundo Viana, ele ofereceu ajuda financeira com recursos para a própria feira do mês.

Ingratidão

“Não me arrependo do período que eu ajudava você e tua família, no tempo de dificuldades… Prefiro sofrer uma injustiça do que cometê-la”, completou o ex-governador, evidenciando mágoa com a falta de reconhecimento por parte do atual prefeito.

Neófito

Insurgindo-se contra a fala de Viana, Bocalom, em entrevista na data de ontem, apresentou seus argumentos: “Quem ajudou Jorge Viana fui eu. Ele não sabia nada de produção, e quem escreveu o programa de produção dele em 1998 fui eu. Ele não mudou uma linha”, declarou o prefeito. Segundo Bocalom, o então governador teria rejeitado implantar o plano de incentivo à produção agrícola elaborado por ele, optando pela política da florestania.

Estabilidade

O prefeito também afirmou que na época aludida pelo ex-governador, ele já possuía estabilidade financeira. “Eu nunca precisei dele. Eu tinha gado, casa boa e 16 colônias. É mentira dele dizer que me ajudou com dinheiro”, afirmou.

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Sombras do passado

Aliados de Lula têm dito que é inevitável que ele escolha alguém de confiança para a cadeira de Luís Roberto Barroso no STF (Supremo Tribunal Federal). Por trás disso está a relação do presidente com um dos indicados por ele à corte, o ministro Dias Toffoli. “O Lula tem trauma da indicação de Toffoli”, diz um auxiliar do presidente. “Pesa e pesa muito, e isso faz com que o [ministro da AGU Jorge] Messias seja o favorito”, afirma uma fonte próxima ao petista.

Infâmia

“Para ele [Lula], foi uma infâmia muito grande aquela história de ter que levar o corpo ao quartel”, diz um terceiro aliado do petista. Ele se refere a Vavá, irmão se Lula, que morreu em janeiro de 2019, quando o petista estava preso na Polícia Federal em Curitiba. Lula pediu autorização para ir ao enterro, os juízes das instâncias inferiores negaram e a defesa recorreu ao STF. Toffoli decidiu 20 minutos antes do horário marcado, autorizando que ele encontrasse a família em uma unidade militar em São Bernardo (SP) para que o corpo fosse levado até lá antes do enterro.

Marcas

O episódio gerou uma grande mágoa em Lula, a ponto de o assunto ter sido mencionado por diversos interlocutores do presidente nas outras duas indicações de seu terceiro mandato, quando escolheu Cristiano Zanin e Flávio Dino para o STF, em 2023. Os aliados também dizem que a relação amigável de Toffoli com Jair Bolsonaro (PL), enquanto ele foi presidente, foi outro fator que mudou o olhar de Lula em relação ao ministro. Um dos momentos que mais causaram incômodo foi quando, em plena pandemia, Toffoli recebeu Bolsonaro com um abraço para um jantar em sua casa em homenagem a Kassio Nunes Marques, indicado ao Supremo naquela ocasião.

Pesos e medidas

Por isso, na bolsa de apostas, Jorge Messias, Advogado Geral da União, desponta no topo da lista: homem de confiança de Dilma Rousseff, foi fiel a ela até o fim do processo de impeachment, manteve apoio a Lula no período em que ele ficou preso, integrou o gabinete de transição após a eleição de 2022 e ocupa um cargo importante no Palácio do Planalto no governo Lula 3.

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Avaliação

O deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG), uma das estrelas da ala oposicionista ao governo federal, que o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), o governador do Paraná, Ratinho Júnior (PSD), e a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro (PL) são os nomes mais competitivos da direita para as eleições de 2026.

Jogo de risco

O parlamentar também avaliou que Tarcísio faz boa gestão mas, apesar disso, acredita que deixar uma reeleição estadual “garantida” para concorrer ao Planalto com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) é “um risco muito alto”.

Alternativa

Além de Tarcísio, Nikolas colocou Michelle como um “segundo nome”, e definiu a ex-primeira-dama como uma pessoa de “carisma gigantesco”, além de carregar o sobrenome de Jair Bolsonaro (PL). Depois, o parlamentar também ressaltou que Ratinho Júnior tem se destacado em pesquisas eleitorais.

Ungido

Por outro lado, o deputado ressaltou que o campo político à direita tem “gratidão, admiração e um sentimento de injustiça” devido à prisão de Bolsonaro, que segue como o nome mais forte. “Não duvidem da força de Jair Bolsonaro”, disse Nikolas, ressaltando que “Deus gosta dele” e “tudo pode mudar”. “O Lula foi candidato até os 47 minutos do segundo do tempo. Estava preso e virou presidente do Brasil. Parece que o brasileiro gosta de um ex-presidiário, então a chance do Bolsonaro virar presidente aumentou”, brincou Nikolas.

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Avanços

A ministra-chefe da Secretaria de Relações Institucionais Gleisi Hoffmann (PT) destacou na data de ontem, sexta-feira, 10, os avanços do Brasil no combate à fome, após a divulgação de novos dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNADc) do IBGE, que mostram uma redução expressiva da insegurança alimentar grave no país.

Crédito

“Graças a Lula, avançamos muito no combate à fome no Brasil. O número de pessoas que vivem em lares com insegurança alimentar grave caiu 23,5% em 2024, mostra o IBGE. Em um ano, dois milhões de brasileiros deixaram a fome, passando de 8,47 milhões em 2023 para 6,48 milhões em 2024”, escreveu Gleisi em sua conta no X (antigo Twitter).

Números

Segundo a PNAD Contínua, o Brasil registrou queda de 4,1% para 3,2% na proporção de domicílios com insegurança alimentar grave entre 2023 e 2024 — o menor patamar em mais de uma década. O levantamento aponta ainda que 75,8% das famílias brasileiras vivem hoje em segurança alimentar, o que representa 8,8 milhões de pessoas a mais com alimentação garantida em relação ao ano anterior.

Celebração

O Governo, diante dos números que apontam a redução da insegurança alimentar, celebra o avanço e promete intensificar políticas sociais. Ontem o presidente Luiz Inácio Lula da Silva também celebrou os números do IBGE, classificando a superação da fome como “minha obsessão”. Segundo Lula, 26,5 milhões de pessoas deixaram a insegurança alimentar grave desde 2022, quando 15,5% dos lares brasileiros enfrentavam privação alimentar severa, segundo estimativas da Rede Penssan.

Obsessão

O presidente afirmou que continuará cobrando a execução integral do Plano Brasil Sem Fome, que reúne mais de 80 ações interministeriais, e prometeu “não sossegar enquanto houver um brasileiro passando fome”.