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Sob nova direção

Sob nova direção

A Comissão Executiva Estadual do MDB no Acre convocou uma Convenção para o dia 29 de agosto de 2025, das 8h às 12h, em sua sede em Rio Branco. A pauta inclui a eleição do Diretório Estadual, com 71 titulares e 23 suplentes, além da escolha de delegados para a Convenção Nacional e da Comissão de Ética e Disciplina. Também serão eleitos os membros da nova Comissão Executiva Estadual, incluindo presidente, vices e secretários.

Votantes

Podem participar da votação filiados como membros do Diretório Estadual, representantes do partido no Congresso e Assembleia Legislativa, além de delegados municipais. O processo seguirá as regras do Estatuto Partidário, com voto direto e secreto para as principais decisões. A acumulação de cargos é permitida, exceto para candidatos que integrem mais de uma chapa, salvo membros natos.

Chancela

A resolução foi assinada pelo presidente da Comissão Executiva, Vagner José Sales, em Rio Branco, no dia 11 de agosto. O evento marca a reorganização interna do partido no estado, definindo sua liderança e estrutura para os próximos anos.

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Alerta

A decisão da Mesa Diretora de encaminhar pelo rito ordinário as representações contra os 14 deputados envolvidos na ocupação da Mesa da Câmara acendeu um sinal de alerta na base governista.

Interpretação

Para interlocutores do governo, o rito mais longo — que prevê prazos de até 50 dias na Corregedoria antes de eventual envio ao Conselho de Ética — representou não apenas a primeira derrota política de Hugo Motta no comando da Casa, mas também um teste de fogo que expôs fissuras em sua liderança e questionamentos sobre sua capacidade de agir com firmeza em crises institucionais.

Fissuras

Um deputado experiente, falando em caráter reservado, reconheceu que Hugo Motta saiu enfraquecido e que editoriais de imprensa reforçaram essa percepção. Ele relatou que, na quarta-feira anterior, líderes chegaram a se reunir para manifestar apoio ao presidente da Câmara, combinando acompanhá-lo de forma coletiva até o plenário para retomar sua cadeira.

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O plano, porém, não se concretizou, e, segundo esse parlamentar, Motta acabou optando por um caminho que, na prática, esvaziou a possibilidade de resposta rápida, permitindo prazos de até quatro meses para manifestação no Conselho de Ética. “Se tudo isso for verdade, ele está fazendo uma escolha. Mas, na minha opinião, isso só vai fragilizar mais ele”, afirmou.

Fragilidade

O entendimento entre líderes aliados é que a demora em dar uma resposta imediata transmite fragilidade. Esse vácuo encoraja a oposição a explorar ao máximo o desgaste do presidente e dificulta a construção de consensos para pautas de interesse do Executivo. Na avaliação de parlamentares próximos ao Planalto, a lentidão no processo reduz o efeito pedagógico das punições e reforça a percepção de que dificilmente todos os denunciados serão responsabilizados, corroendo a credibilidade da Casa.

Preocupação

O vice-líder do governo na Câmara, Jilmar Tatto (PT-SP), defende punições exemplares: “Não esses 14 [deputados]. Acho que pelo menos uns três [deputados] ele vai punir. Aí restabelece a autoridade dele”. Nilto Tatto (PT-SP) endossa: “É fundamental levar a cabo as punições devidas àqueles que tomaram de assalto a mesa da Câmara, para repor a autoridade e o respeito à Casa perante a sociedade”.

Mobilização

O líder da bancada petista na Câmara, Lindbergh Farias (PT-RJ), foi mais duro, chamando o episódio de “o 8 de Janeiro dos engravatados” e anunciando representação à Procuradoria-Geral da República para investigar os envolvidos por possível prática de abolição violenta do Estado Democrático de Direito. Ele criticou a decisão da Mesa e pediu reunião emergencial para suspensões cautelares imediatas: “Essa semana não pode ser a semana da impunidade. É hora do presidente agir”.

Requisitos

O ex-presidente da Câmara e líder da maioria, Arlindo Chinaglia (PT-SP), reforça que a manutenção da autoridade de Hugo Motta é vital para que a Casa cumpra seu papel: “Primeiro, ele representa o conjunto. Segundo, isso dá condições, através dele, da Câmara jogar o seu melhor papel. É preciso retomar o comando da agenda. Pressão sempre vai haver, mas o que unifica o Brasil é a defesa da democracia e dos interesses do país”.

Precedentes

O temor da base é que a falta de ação rápida abra espaço para novos atos de afronta à presidência e tumultos que travem a agenda legislativa. Com a oposição buscando emplacar projetos como a anistia e mudanças no foro privilegiado, e o governo tentando avançar em pautas como a isenção do Imposto de Renda, o vale-gás e a taxação de grandes fortunas, o cenário se desenha para semanas de intensa disputa política. Se Hugo Motta não conseguir restabelecer o controle, a turbulência poderá comprometer não apenas sua imagem, mas também a capacidade do Executivo de governar com apoio consistente no Congresso.

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Parceria

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) falou com Xi Jinping, o presidente da China, por cerca de 1 hora na manhã desta terça-feira. A imprensa chinesa relata que, durante a conversa, Xi assegurou a Lula que “a China está pronta para trabalhar com o Brasil para estabelecer um exemplo de unidade e autossuficiência entre os principais países do Sul Global”.

União

O líder chinês ainda deu seu apoio ao “povo brasileiro na defesa de sua soberania nacional” e acrescentou que os países do Brics devem “defender, juntos, as normas básicas que regem as relações internacionais e proteger os direitos e interesses legítimos dos países em desenvolvimento”.

Cooperação

O telefonema aconteceu a pedido de Lula. No comunicado brasileiro, foi informado também que China e Brasil “comprometeram-se a ampliar o escopo da cooperação para setores como saúde, petróleo e gás, economia digital e satélites”. A ligação ocorre depois de Lula ter conversado, na semana passada, com Vladimir Putin, presidente da Rússia, e Narendra Modi, da Índia, e em meio ao tarifaço imposto por Donald Trump, que acusa o Brics de ser “anti-Estados Unidos”. No entanto, no caso chinês, Trump prorrogou a trégua tarifária por mais 90 dias.

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Embaraço

A primeira reunião de alto nível agendada entre o Brasil e os EUA para discutir o tarifaço foi cancelada por conta da ofensiva do lobby encabeçado pelo deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) junto ao governo de Donald Trump. Foi o que disse o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, em entrevista à GloboNews.

Agenda

Marcado para amanhã, o encontro virtual reuniria, pela primeira vez, Haddad e o secretário do Tesouro americano, Scott Bessent, que chegou a mandar link da reunião. “A militância antidiplomática dessas forças de extrema direita que atuam junto à Casa Branca tomou conhecimento da minha fala, porque eu dei a público que ia me reunir com o Bessent na quarta-feira, e agiram junto a alguns assessores do presidente Trump”. Eduardo Bolsonaro afirmou que não teve culpa pelo cancelamento e disse que o ministro da Fazenda “prefere culpar terceiros por sua incompetência”.

Tiroteio

Haddad também criticou o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, por acreditar que o presidente Lula resolveria a crise do tarifaço fazendo uma ligação direta para Trump. “Ele está sendo um pouco ingênuo”, disse o ministro da Fazenda na mesma entrevista. “Talvez [ele seja] uma pessoa que ainda não tem traquejo nas Relações Internacionais.” Tarcísio rebateu as críticas e afirmou que cabe a Haddad “falar menos e trabalhar mais”.

Abrangência

O ministro da Fazenda ainda afirmou que a medida provisória que o governo prepara para ajudar os exportadores afetados pelo tarifaço americano vai atuar em três frentes: financiamentos, incentivos tributários e ajustes nas compras governamentais. Haddad disse que o texto também trará reformas estruturais para ampliar o alcance dos instrumentos de apoio à exportação. A proposta está programada para ser apresentada pelo presidente Lula nesta terça-feira.

Agente do mal

Dos Estados Unidos, Eduardo Bolsonaro mandou um recado para o governo brasileiro por meio do jornal britânico Financial Times. Em entrevista à publicação, Eduardo afirmou que o governo americano planeja novas sanções contra o Brasil. “Sei que [Trump] tem uma série de possibilidades em sua mesa, desde sancionar mais autoridades brasileiras até uma nova onda de retiradas de vistos, até questões tarifárias”, disse o deputado.

Críticas

A atuação de Eduardo Bolsonaro tem angariado críticas no meio político brasileiro. O presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), um dos ameaçados de ser enquadrado na Lei Magnitsky, afirmou que o Conselho de Ética da Casa vai analisar a atuação do parlamentar nos Estados Unidos. O presidente do PSD, Gilberto Kassab, disse que a postura de Eduardo é “totalmente inadequada”. (Estadão)