Filiados do PT em quase todo o país foram às urnas neste domingo para eleger o novo presidente do partido, que comandará a legenda durante a provável campanha do presidente Lula à reeleição. No Acre, o partido escolheu como seu presidente regional o vereador riobranquense André Kamai.
Chamada
Após o veredito dos filiados petista, Kamai agradeceu a todos que compareceram para dar o seu voto de confiança e disse que deve “continuar a luta”. Ele também celebrou a vitória de Tiago Mourão como presidente diretório de Rio Branco. “Quero agradecer a todos que se mobilizaram, que foram para as urnas e chamaram os companheiros, que garantiram que o PED acontecesse para que a gente tivesse esse movimento muito importante para o PT”, afirmou.
Palavra de ordem
Kamai destaca que segue firme em busca de fortalecer a sigla e ajudar o seu estado junto com as direções municipais e regionais nesse próximo período. “Estou muito feliz e muito animado para que a gente continue na luta ajudando o presidente Lula, o Brasil e o Acre, e enfrentando a extrema direita”, pontificou.
Esboço
Hoje, segunda feira, 07, as 09:00 horas, a Assembleia Legislativa do Estado do Acre (Aleac) realizará uma audiência pública para discutir o Projeto de Lei nº 72/2025, que trata das Diretrizes Orçamentárias do Estado para o exercício financeiro de 2026.
Metas
O projeto, fruto de requerimento de autoria do deputado estadual Tadeu Hassem (Republicanos), estabelece as metas e prioridades para a elaboração do orçamento estadual do próximo ano, orientando a aplicação dos recursos públicos com base em parâmetros fiscais e estratégicos.
Transparência
A audiência foi convocada pela Mesa Diretora da Aleac, em atendimento ao Requerimento nº 78/2025, de Tadeu, que tem atuado ativamente no acompanhamento da execução orçamentária do Estado. “Este momento é fundamental para garantir a transparência e o diálogo entre o Executivo, o Legislativo e a sociedade civil sobre o uso dos recursos públicos. É uma oportunidade para que todos possam contribuir com a construção de um orçamento mais justo e equilibrado”, afirmou o deputado.
Participação
Durante o evento, técnicos da Secretaria de Estado de Planejamento e representantes de órgãos do governo devem apresentar os principais indicadores econômicos, projeções fiscais e propostas para os investimentos prioritários do próximo ano. A audiência é aberta ao público e contará com a participação de parlamentares, gestores públicos, lideranças comunitárias e representantes da sociedade civil organizada.
Entendimento conjunto
A cúpula dos países que integram o Brics no Rio de Janeiro só termina hoje, 07, mas o documento final, costurado ao longo de um ano por diplomatas dos 11 países membros, foi apresentado pelo Itamaraty neste domingo, 06. O texto cobra uma reforma ampla da ONU, com ênfase no Conselho de Segurança, na Organização Mundial de Comércio (OMC) e no Fundo Monetário Internacional (FMI), e defende a solução de dois Estados para o conflito entre Israel e os palestinos.
Destaque
A guerra no Oriente Médio foi um tema delicado, com o documento condenando o bombardeio a instalações nucleares no Irã sem citar Israel e os Estados Unidos. A Rússia, fundadora do bloco, foi poupada nas referências à guerra na Ucrânia. Já o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, ao abrir a conferência, usou o termo “genocídio” ao se referir à ação israelense em Gaza e afirmou que o mundo vive um “colapso do multilateralismo”, criticando o aumento de gastos militares da Otan.
Anacronismo
Dois pontos da declaração do Brics entram em conflito direto com o governo dos Estados Unidos, embora, mais uma vez, o país não tenha sido citado. O bloco criticou a “imposição unilateral de tarifas comerciais” que, segundo os documentos, distorcem o comércio internacional.
Ação e reação
Em outro ponto, defendeu o direito de os países estabelecerem seus próprios marcos regulatórios sobre as big techs e o mercado de inteligência artificial. Donald Trump não gostou e, no fim da noite, publicou em sua rede, a Truth Social uma ameaça de impor taxas adicionais de 10% a produtos de países que se alinhassem ao bloco. “A qualquer país que se alinhe com as políticas antiamericanas do Brics, será cobrada uma tarifa adicional de 10%. Não haverá exceções a esta política”, escreveu.
Posição
Desde que reassumiu a Casa Branca, Donald Trump vem combatendo ferozmente as tentativas internacionais de impor regras às big techs, muitas das quais apoiaram sua campanha.
Protestos
Ainda sobre o cenário aonde ocorreu a reunião dos Brics, o Irã foi alvo de um protesto na praia de Ipanema, onde forcas e bandeiras do arco-íris foram fincadas pela ONG pró-Israel StandWithUs Brasil para denunciar a perseguição à comunidade LGBTQIA+ pelo regime dos aiatolás. A homossexualidade é considerada um crime punível com a morte segundo a lei iraniana.
Balanço
Quase dois anos depois dos atentados de 7 de outubro de 2023 e da subsequente invasão da Faixa de Gaza por Israel, fontes ligadas ao Hamas admitem que o grupo islâmico perdeu o controle sobre quase 80% do território palestino. Grupos locais armados, financiados por Israel, estariam ocupando o espaço. Um oficial do Hamas, falando sob condição de anonimato, diz que o grupo perdeu 95% de seus líderes, mortos em bombardeios israelenses, e que a infraestrutura de governo da Faixa de Gaza não existe mais.
Convescote
O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, se reúne hoje em Washington com o presidente Donald Trump, que, após o bombardeio ao Irã, vem pressionando por um cessar-fogo em Gaza. Israel enviou no domingo uma delegação ao Catar para discutir uma trégua com o Hamas, que teria aceitado os termos apresentados por Trump na semana passada.
Novos caminhos
O ruidoso rompimento entre Donald Trump e Elon Musk ganhou um novo capítulo neste fim de semana, quando o bilionário sul-africano anunciou seus planos de fundar um partido político nos EUA, onde também tem cidadania. O dono da Tesla passou de parceiro a desafeto do presidente por conta do pacote tributário aprovado na semana passada pelo Congresso. O plano de Musk seria investir para que seu partido conquiste algumas cadeiras na Câmara e no Senado, onde as propostas de Trump têm passado por margem apertada.
Caminho
A reação foi imediata. O secretário do Tesouro (equivalente a ministro da Fazenda), Scott Bessent, disse que o bilionário deveria ficar fora da política, afirmando que, segundo pesquisas, o presidente é popular e “Musk não”.
Reação
Derrotado na votação que derrubou o aumento do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF), o governo federal partiu para a briga nas redes e, segundo pesquisa Genial/Quaest (íntegra) divulgada no fim de semana, levou a melhor. De acordo com o levantamento, houve 4,4 milhões de publicações sobre o assunto entre 24 de junho e 4 de julho. Destas, 61% foram de críticas ao Congresso, 28% foram neutras e 11% eram contra o governo.
Castigo
Sobre a reação popular promovida por simpatizantes do governo Lula, o presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB) foi alvo de 8% das publicações, com tom majoritariamente crítico. Na sexta-feira, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes suspendeu tanto o decreto do Executivo elevando o IOF quanto a decisão do Congresso derrubando a medida e convocou uma audiência de conciliação. (g1)