Conciliando a ação parlamentar com as composições políticas que neste período pré-eleitoral predominam na definição de candidaturas as prefeituras das diversas cidades do Estado, o senador Alan Rick (UB) imprime um ritmo acelerado ao mandato. Ontem, domingo, 16, foi às redes sociais expressar seu regozijo com as importantes vitórias conquistada na semana finda.
Regulamentação
Neste intervalo, Alan enumera como expoentes conquistas do mandato a aprovação de projetos relatados no âmbito do Senado Federal, como o que criou a Política Nacional de Assistência Estudantil, aprovado em Plenário, e a relatoria do projeto que criou o incentivo para que produtores rurais adquiram equipamentos que utilizem energia solar, biomassa, energia eólica e biocombustíveis - este aprovado na Comissão de Agricultura e Reforma Agrária.
Mais ações
Rick também teve projeto de sua autoria aprovado na Comissão de Assuntos Sociais. Neste caso, vem a ser o projeto que cria a Frente Parlamentar Mista em Defesa dos Médicos Brasileiros Formados no Exterior e Revalidação. Por fim, fruto de emendas do mandato, fez grande entrega de veículos e equipamentos para a Segurança Pública no Acre, sem falar nos compromissos e reuniões para tratar de mais projetos.
Boas novas
O governador Gladson Cameli repassou com entusiasmo a notícia dando conta que a Gol Linhas Aéreas introduzirá mudanças nos voos entre Rio Branco (RBR) e Cruzeiro do Sul (CZS). A partir de outubro de 2024, novos voos entre essas duas importantes cidades acreanas serão operados durante o dia, proporcionando mais comodidade e segurança para os passageiros. As linhas já existentes continuam inalteradas.
Comodidade
A alteração traz um cronograma mais acessível e conveniente para os usuários. Os voos adicionais serão realizados às segundas, quartas, sextas e domingos. A partida de Brasília (BSB) será às 08h45, com chegada em Rio Branco às 10h05. A decolagem de Rio Branco para Cruzeiro do Sul ocorrerá às 10h45, com chegada prevista para às 12 horas. No sentido inverso, o voo partirá de Cruzeiro do Sul às 12h40, chegando em Rio Branco às 13h55, e sairá de Rio Branco às 14h40, com chegada em Brasília às 20h05.
Cartada
A bancada do PT na Câmara Federal se reuniu recentemente para debater a corrida pela sucessão de Arthur Lira (PP-AL) na presidência da Casa. Apesar da resistência do Palácio do Planalto em mergulhar de cabeça na disputa, a avaliação interna foi de que o PT precisa trabalhar para evitar o “pior cenário”, isto é, ter à frente da Câmara a partir de 2025 um nome que se declare adversário do governo Lula.
Pragmatismo
Buscando uma convivência com menos turbulência, já nas primeiras conversas, petistas ressaltam que é preciso apoiar o favorito às vésperas da eleição interna, seja qual for. A mesma estratégia foi adotada em 2023, quando o partido debelou resistências internas e caminhou com Lira.
Simpatia
De acordo com interlocutores, foi quase unânime na reunião a portas fechadas a preferência dos deputados por Antônio Brito (PSD-BA). Mas também houve o consenso de que a sigla deve ter cautela nesse endosso, deixando a porta aberta para se aproximar de Elmar Nascimento (União-BA), caso o líder do União Brasil chegue às vésperas da eleição como favorito.
Óbices
Durante o governo de transição, Elmar enfrentou a resistência da bancada baiana do PT para assumir um ministério e acabou de fora da Esplanada. De lá para cá, o deputado já avisou que se o Planalto vetar apoio à sua pré-candidatura da Câmara, será considerado inimigo político caso esteja no comando da Casa durante o último biênio do governo. Na avaliação do PT, esse seria o pior cenário.
Termômetro
De acordo pesquisa Quaest divulgada no final de maio, Antônio Brito é o deputado mais citado na Câmara para suceder Lira, com 23% de preferência. Elmar Nascimento marcou 15%. Marcos Pereira (SP) fez 13% e o líder do MDB, Isnaldo Bulhões (AL), 10%.
Top secret
A ação deliberada do governo Jair Bolsonaro (PL) em incentivar e desacreditar a vacina contra a Covid-19, seguindo uma estratégia colocada em prática pelos Estados Unidos, potencializou o número de vítimas no Brasil e no mundo. No auge da pandemia, os militares dos EUA lançaram uma campanha secreta para combater o que consideravam ser a crescente influência da China nas Filipinas, uma nação especialmente atingida pelo vírus mortal.
Estratégia
A operação clandestina não foi informada anteriormente. O objetivo era semear dúvidas sobre a segurança e eficácia das vacinas e outros tipos de ajuda vital que estavam sendo fornecidos pela China, descobriu uma investigação da Reuters.
Negacionismo
Através de contas falsas na Internet destinadas a fazer-se passar por filipinos, os esforços de propaganda dos militares americanos transformaram-se numa campanha antivacinas. Postagens nas redes sociais criticaram a qualidade das máscaras faciais, dos kits de teste e da primeira vacina que estaria disponível nas Filipinas – a inoculação da Sinovac da China.
Rastros
A Reuters identificou pelo menos 300 contas no X, antigo Twitter, que correspondiam às descrições compartilhadas por ex-oficiais militares dos EUA familiarizados com a operação nas Filipinas. Quase todos foram criados no verão de 2020 e centrados no slogan #Chinaangvirus – Tagalog para China é o vírus.
Fake News
“COVID veio da China e a VACINA também veio da China, não confie na China!” um tweet típico de julho de 2020 lido em tagalo. As palavras estavam ao lado da foto de uma seringa ao lado de uma bandeira chinesa e de um gráfico crescente de infecções. Outra postagem dizia: “Da China – EPI, máscara facial, vacina: FALSO. Mas o Coronavírus é real”. Depois que a Reuters perguntou a X sobre as contas, a empresa de mídia social removeu os perfis, determinando que faziam parte de uma campanha coordenada de bots com base em padrões de atividade e dados internos.
O início
O esforço antivacina dos militares dos EUA começou na primavera de 2020 e expandiu-se para além do Sudeste Asiático antes de ser encerrado em meados de 2021, determinou a Reuters. Adaptando a campanha de propaganda ao público local na Ásia Central e no Médio Oriente, o Pentágono utilizou uma combinação de contas falsas nas redes sociais em múltiplas plataformas para espalhar o medo das vacinas da China entre os muçulmanos, numa altura em que o vírus estava a matar dezenas de milhares de pessoas cada. dia. Uma parte fundamental da estratégia: ampliar a contestada afirmação de que, como as vacinas por vezes contêm gelatina de porco, as vacinas da China poderiam ser consideradas proibidas pela lei islâmica.
Vida útil
O programa militar começou sob o ex-presidente Donald Trump e continuou durante meses na presidência de Joe Biden, descobriu a Reuters – mesmo depois de alarmados executivos das redes sociais terem avisado a nova administração de que o Pentágono estava a traficar desinformação sobre a COVID. A Casa Branca de Biden emitiu um decreto na primavera de 2021 proibindo o esforço antivax, que também menosprezou as vacinas produzidas por outros rivais, e o Pentágono iniciou uma revisão interna, descobriu a Reuters.
Fechado em copas
Os militares dos EUA estão proibidos de atacar os americanos com propaganda, e não foram encotradas provas de que a operação de influência do Pentágono o tenha feito. Porta-vozes de Trump e Biden não responderam aos pedidos de comentários sobre o programa clandestino. Um alto funcionário do Departamento de Defesa reconheceu que os militares dos EUA estavam envolvidos em propaganda secreta para menosprezar a vacina da China no mundo em desenvolvimento, mas o funcionário recusou-se a fornecer detalhes.
Mutismo
Uma porta-voz do Pentágono disse que os militares dos EUA “utilizam uma variedade de plataformas, incluindo redes sociais, para combater os ataques de influência maligna dirigidos aos EUA, aliados e parceiros”. Ela também observou que a China iniciou uma “campanha de desinformação para culpar falsamente os Estados Unidos pela propagação da COVID-19”. Num e-mail, o Ministério das Relações Exteriores da China disse que há muito afirma que o governo dos EUA manipula as redes sociais e espalha informações erradas.
Sugestão
Pesquisas acadêmicas publicadas recentemente mostraram que, quando indivíduos desenvolvem ceticismo em relação a uma única vacina, essas dúvidas muitas vezes levam à incerteza sobre outras inoculações. No Paquistão, a CIA (Agência Central de Inteligência) usou um programa falso de vacinação contra hepatite em Abbottabad para capturar Osama bin Laden. Isso resultou em ataques contra uma campanha de vacinação de poliomielite, levando ao ressurgimento da doença no país.