O Instituto Veritá divulgou, hoje, terça-feira (27), uma pesquisa de intenção de votos para o 1º turno das eleições municipais em Rio Branco. Tião Bocalom do PL (com 41,2% de intenção de votos) e Marcus Alexandre do MDB (com 41% de intenção de votos) aparecem tecnicamente empatados.
Dados técnicos
O levantamento foi feito entre os dias 22 a 26 de agosto e entrevistou 1.010 eleitores com 16 anos ou mais, com uma margem de erro de 3,5 pontos percentuais e com registro no TRE-AC-01789/2024. Seguindo os dois candidatos com maior intenção estão Jarude (NOVO) com 5% da porcentagem total dos entrevistados e Dr. Jenilson (PSB) com 2,6% de intenção de votos.
Outro olhar
Ontem, segunda-feira, 26, O instituto Quaest divulgou a primeira pesquisa de intenção de voto para a prefeitura de Rio Branco. A pesquisa entrevistou 704 pessoas entre os dias 23 e 25 de agosto. Pela aferição do Quest, o candidato Tião Bocalom (PL) aparece com 44% das intenções de voto e Marcus Alexandre (MDB), possui 43%.
Cabeça a cabeça
Pela margem de erro da pesquisa, que é de três pontos percentuais para mais ou para menos, o cenário indica empate técnico entre os candidatos na primeira colocação. O nível de confiança da pesquisa é de 95%. Na terceira colocação, aparecem Jarude (Novo), com 5%, seguido por Dr. Jenilson (PSB) com 2%. Considerando a margem de erro, eles também estão tecnicamente empatados.
Pesquisa estimulada
Na pesquisa estimulada, aquela quando os nomes dos candidatos registrados na Justiça Eleitoral são apresentados aos entrevistados, aponta Tião Bocalom (PL): 44%; Marcus Alexandre (MDB): 43%; Jarude (Novo): 5%; Dr. Jenilson (PSB): 2%; Indecisos: 2% e Brancos/nulos/não vai votar: 4%
Pesquisa espontânea
A Quaest também pesquisou a intenção de votos espontânea, aquela em que os nomes dos candidatos não são apresentados aos entrevistados. Os números apontam que, no cenário espontâneo, o número de eleitores indecisos é de 45%. Nessa sondagem, Tião Bocalom (PL) tem 28%; Marcus Alexandre (MDB): 24%; Jarude (Novo) 2%; Dr. Jenilson (PSB): 1%; Outros: 0%;
Branco ou nulo: 0%; Não sabem ou não preferem opinar: 45%.
Rejeição
Pesquisa ainda mostra quem são os pré-candidatos que os eleitores conhecem, mas não votariam. Nessa sondagem Emerson Jarude (Novo) pontua com com 36% de rejeição. Na sequência, está Tião Bocalom (PL), com 35%; Dr. Jenilson (PSB), com 34%; e Marcus Alexandre (MDB), com 32%. Considerando a margem de erro para mais ou para menos, o resultado aponta que todos os candidatos estão tecnicamente empatados.
Público
A pesquisa Quaest, contratada pelo Grupo Rede Amazônica, foi realizada presencialmente com 704 pessoas de 16 anos ou mais em Rio Branco, entre os dias 23 e 25 de agosto, e foi registrada na Justiça Eleitoral sob o protocolo AC-04219/2024.
Labaredas
O ministro Flavio Dino, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou nesta terça-feira (27) que o governo reforce ao máximo, no prazo de 15 dias, a quantidade de pessoas que atuam no combate ao fogo no Pantanal e na Amazônia.
Aparato
Pela ordem, deve ser mobilizado “todo contingente tecnicamente cabível” de diversos órgãos, incluindo das Forças Armadas, da Polícia Federal (PF), da Polícia Rodoviária Federal (PRF), da Força Nacional, incluindo bombeiros militares que nela atuem, e da Fiscalização Ambiental. “Os equipamentos e materiais necessários devem ser deslocados, ou requisitados, ou contratados emergencialmente”, escreveu Dino.
Convocação
O ministro determinou a intimação, especificamente, do ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, da Defesa, José Múcio Monteiro, e do Meio Ambiente e Mudanças Climáticas, Marina Silva.
Saídas
Ele afirmou que os três devem propor ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva que abra créditos extraordinários para custear as novas ações emergenciais, se assim for necessário, inclusive por meio da edição de medida provisória.
Sinistro
O ministro frisou “a intensificação de queimadas gravíssimas, inclusive com indícios de origem criminosa” em todo o país, incluindo Pantanal e Amazônia. Ele afirmou que “tais fatos configuram danos irreparáveis”, que contrariam decisão já tomada pelo Supremo para que a União elaborasse um plano de combate às chamas.
Clipping
Dino apresentou diversas notícias, de diferentes veículos de comunicação, segundo as quais a atual temporada de queimadas é a mais intensa dos últimos anos na Amazônia e no Pantanal. “Não se ignoram os atuais esforços empreendidos por agentes públicos, contudo é fora de dúvida que é urgente intensificá-los, com a força máxima disponível, à vista da estatura constitucional do Pantanal e da Amazônia”, escreveu o ministro.
Avaliação
O cumprimento da nova determinação deve ser avaliado no próximo 10 de setembro, afirmou Dino, numa audiência de conciliação que já havia sido marcada para discutir o tema, que o Supremo considerou ser um “processo estrutural”, exigindo constante diálogo institucional.
Convescote
Devem participar da audiência representantes da Procuradoria-Geral da República; da Advocacia-Geral da União; dos ministérios da Justiça; do Meio Ambiente e da Mudança Climática; dos Povos Indígenas; do Desenvolvimento Agrário; além do presidente do Superior Tribunal de Justiça (STJ) e coordenador geral do Observatório do Meio Ambiente do Poder Judiciário, ministro Herman Benjamin.
Bojo
A decisão foi tomada dentro das ações de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPFs) 743, 746 e 857. Esses são os mesmos processos nos quais, no último 19 de junho, o plenário do Supremo deu prazo de 90 dias para a União apresentar um “plano de prevenção e combate aos incêndios no Pantanal e na Amazônia, que abarque medidas efetivas e concretas para controlar ou mitigar os incêndios que já estão ocorrendo e para prevenir que outras devastações”.
Regimento
Por ter proferido o voto vencedor nessas ações, Dino se tornou redator do acórdão (decisão colegiada) do julgamento. Por esse motivo, tem o dever de zelar pelo cumprimento do que foi decidido, disse ele ao justificar a nova decisão desta terça. As ADPFs sobre o assunto haviam sido abertas pelos partidos Rede Sustentabilidade e PT em 2020, no contexto do aumento de queimadas durante o governo do ex-presidente Jair Bolsonaro.
Golpismo
O Exército Brasileiro concluiu a sindicância aberta no ano passado e identificou os autores e signatários da chamada “Carta ao Comandante do Exército de Oficiais Superiores da Ativa do Exército Brasileiro”. O manifesto foi assinado por 37 militares e recebido pelo então ajudante de ordens do presidente Jair Bolsonaro tenente-coronel Mauro Cid, na noite de 28 de novembro de 2022 —véspera da publicação. Agora, 26 deles, que já receberam punições disciplinares, responderão a um Inquérito Policial Militar (IPM) por que foi detectado que há “indícios de crime”. O IPM terá 30 dias, prorrogáveis por mais 30, para ser concluído.
Mentores
O jornal O Estado de São Paulo teve acesso com exclusividade ao resultado da apuração que apontou a participação de 12 coronéis, nove tenentes-coronéis, um major, três tenentes e um sargento. Dos quatro que redigiram o documento - que os demais assinaram -, dois são coronéis da ativa - Alexandre Castilho Bitencourt da Silva e Anderson Lima de Moura - e dois estão na reserva - Carlos Giovani Delevati Pasini e José Otávio Machado Rezo Cardoso. Eles não foram encontrados para se manifestarem.
Prova
A carta foi encontrada no celular de Mauro Cid durante as investigações da Polícia Federal, após o depoimento do ex-comandante da Força general Marco Antônio Freire Gomes, que revelou a existência do documento. Segundo ele, o objetivo era pressioná-lo a aderir ao golpe tentado, no dia 8 de janeiro de 2023, logo depois da posse do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Ao assumir o comando do Exército, o general Tomás Paiva determinou a abertura da sindicância para identificar os militares que assinaram e escreveram o manifesto, bem como as punições que haviam sido aplicadas a cada um deles.
Disciplina
Conforme determina o regulamento disciplinar, os militares poderiam ou não ser punidos pelos seus comandantes imediatos, que também determinariam a pena, que vai de uma advertência até a detenção. A sindicância mostrou que, dos 37, somente 26 receberam penalidades. O Ministério Público Militar pode requerer que os outros 11, que não tiveram nenhuma sanção, também sejam investigados.
Circunstâncias
A carta teria sido articulada por militares nos dias logo depois do segundo turno, quando as conspirações a favor de um golpe aumentavam, e o texto dizia que “covardia e injustiça são as qualificações mais abominadas por soldados de verdade”. Em depoimento à PF, Freire Gomes já falava em punições. Disse também que a manifestação dos oficiais da ativa era ilícita, que fora feita com o objetivo de pressioná-lo e que só tomou conhecimento do fato por meio do Centro de Comunicação Social do Exército.
Cenário
Naqueles dias que antecederam a tentativa de golpe, bolsonaristas e militares que apoiavam a permanência do então presidente no cargo, sob a suposta alegação de que as eleições haviam sido fraudulentas, trocavam acusações e faziam pesadas críticas aos generais do Alto Comando. Estes, rejeitavam a ruptura democrática e lembravam aos golpistas que militares são proibidos por leis e regulamentos de se manifestar coletivamente seja sobre atos de superiores, em caráter reivindicatório ou político. O Alto Comando ainda alertava os que haviam assinado o manifesto mostrando que o ato traria consequências e punições.