O Instituto Delta Agência de Pesquisa divulgou nesta sexta-feira, 1, via site ac24horas uma pesquisa mostra a intenção de âmbito estadual, apurand as intenções de voto para a disputa do governo do Acre nas eleições de 2026.
Posições
De acordo com o levantamento estimulado, o senador Alan Rick (UB) lidera com 36,75%, seguido pelo prefeito de Rio Branco, Tião Bocalom (PL), que registrou 19,62%. A vice-governadora Mailza aparece na terceira colocação com 13,63%. O médico Thor Dantas (PSB) apontado como o nome da esquerda para disputa aparece com 4%. Brancos e nulos registraram 5,88% e não sabem ou não responderam marcou 20,12%.
Bate pronto
Já na aferição espontânea, onde o eleitor entrevistado por falar quem é o seu candidato sem ser estimulado, os números mostram Alan com 3,88%, Mailza com 2,25%, Bocalom com 0,75% e Thor com 0,25%. Outros candidatos somaram 0,75% e branco e nulo 1,25%. 90.87% afirmaram não saber ou não responderam.
Negação
No quesito rejeição, quando o eleitor afirma que não vota no candidato de jeito nenhum, Thor lidera com 26,62% e Bocalom aparece em segundo com 25,37%. Mailza registrou 11,62% e Alan é o menos rejeitado com 7,75%.
Dados técnicos
A pesquisa ouviu 800 eleitores entre os dias 25 a 31 de julho em 14 municípios do Acre. A margem de erro é de 3,5% para mais ou para menos e o nível de confiabilidade é de 95%.
Câmara alta
Na corrido rumo ao senado, na pesquisa estimulada, o governador Gladson Cameli (PP) lidera com 25,50%, seguido pelo presidente da Apex/Brasil, Jorge Viana (PT) com 15,06. A ex-deputada Mara Rocha aparece na terceira posição com 13,87%, seguida pelo senador Márcio Bittar 13,50%. A ex-deputada Jéssica Sales (MDB) registra 9,56% e o senador Sérgio Petecão apare com 7,75%. Brancos e nulos registraram 3,50% e 11,25% afirmaram não saber ou não responderam.
Voto decidido
Na pesquisa espontânea, onde o eleitor entrevistado por falar quem é o seu candidato sem ser estimulado, os números mostram Gladson com 5,12%, seguido por Jorge Viana 1,50%. Mara registra 0,75%, Bittar tem 0,38%. Petecão e Jéssica ficam empatados em 0,50, cada. Brancos e nulos registraram 0,75% e 90.50% afirmaram não saber ou não responderam.
Rejeição
No quesito rejeição, quando o eleitor afirma que não vota no candidato de jeito nenhum, o petista Jorge Viana lidera com 25.62%. Na segunda colocação aparece Petecão com 18,25%, seguido por Bittar com 10,75% e Gladson com 10,12%. Jéssica tem 5,88% de rejeição. O menos rejeitado é Mara Rocha com 4,75%. 24,62% afirmaram não saber ou não responderam.
Prudência
O dia seguinte à oficialização do tarifaço americano e às sanções ao ministro do STF Alexandre de Moraes foi de muita avaliação e definição de estratégias sobre como o Brasil vai agir a partir de agora.
Fala que eu te escuto!
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva tirou a quinta-feira para debater com seus ministros e com os integrantes do Supremo, ouvir conselhos, traçar planos e definir formas de ação conjunta.
Termômetro
O primeiro encontro foi com o núcleo duro do governo. Lula recebeu no Planalto os ministros Fernando Haddad (Fazenda), Gleisi Hoffmann (Relações Institucionais), Alexandre Padilha (Saúde), Rui Costa (Casa Civil) e o secretário de Comunicação, Sidônio Palmeira. Alckmin não esteve presente por ter ido a São Paulo participar do programa Mais Você, da Rede Globo.
Calendário
Lula decidiu que só vai anunciar as medidas econômicas na semana que vem. À noite, o presidente ofereceu um jantar aos ministros do STF para discutir quais estratégias serão adotadas na defesa do ministro Alexandre de Moraes, sancionado pela Lei Magnitsky.
Boca no trombone
Lula já decidiu que fará, mais uma vez, um pronunciamento à nação por meio de cadeia de rádio e TV. O presidente quer se dirigir ao país para defender o ministro Alexandre de Moraes e ressaltar a importância de lutar pela soberania nacional. O presidente ainda não decidiu se a mensagem irá ao ar nesta sexta-feira ou no domingo.
Recurso
O Brasil vai recorrer das tarifas de 50% que vão incidir sobre todos os produtos brasileiros que não entraram na lista de isenções. Mesmo com a Organização Mundial do Comércio sofrendo de inanição e sem capacidade concreta para alterar o rumo das coisas, o Brasil vai recorrer ao organismo internacional. A avaliação do governo é de que a OMC ainda tem representatividade internacional, ainda que simbólica.
Trilha
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse que o Brasil também vai recorrer do tarifaço nos Estados Unidos, no que ele classificou como “instâncias devidas”. Haddad considera que a isenção de quase 700 produtos brasileiros demonstrou interesse dos americanos em negociar. “Esta semana é o começo de uma conversa mais racional, mais sóbria, menos apaixonada”, disse o ministro.
Brecha
De Washington começam a chegar indícios de que o presidente americano Donald Trump vai abrir um canal de negociação com o Brasil, fechado desde que a Casa Branca anunciou sua nova e agressiva política tarifária.
Convocação
De acordo com empresários de setores estratégicos para os EUA, emissários do governo americano revelaram que o Brasil será chamado à mesa de negociação, mas não neste momento. Segundo esses oficiais, Trump vai dar prioridade aos países que têm uma balança superavitária com os Estados Unidos, o que não é o caso do Brasil, que apresenta um déficit comercial antigo com os americanos.
Retrato
As primeiras pesquisas de opinião pública mostram que a escalada americana contra o Brasil teve efeito profundamente negativo entre os brasileiros. De acordo com o Datafolha, 89% da população acredita que o tarifaço americano vai prejudicar a economia do país. O Datafolha ainda quis saber o que os brasileiros acham das sanções americanas contra Moraes. Para 57% dos entrevistados, Trump erra ao tentar intervir no julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).
Contrários
Em uma pesquisa nas redes sociais, a Quaest detectou que o tarifaço e as sanções a Alexandre de Moraes tiveram 60% de postagens negativas.
Palavras desconexas
Na oposição, o dia seguinte à escalada americana foi confuso, com diferentes atores atuando de forma pouco coordenada. O governador de Minas Gerais e anunciado pré-candidato à Presidência da República, Romeu Zema (Novo), afirmou que o ministro Alexandre de Moraes “colheu o que plantou” e que o Brasil comete um erro ao fazer parte dos Brics. Em Brasília, o presidente do PL, Valdemar Costa Neto, expulsou sumariamente o deputado federal Antonio Carlos Rodrigues (PL-SP), que havia criticado Trump na quarta-feira.
Alvos
Já Eduardo Bolsonaro (PL-SP), o principal articulador das sanções contra Moraes, enviou recados aos ministros Luís Roberto Barroso e Gilmar Mendes de que eles podem ser os próximos a serem atingidos pelo governo americano.
Escrutínio
Nos Estados Unidos, o tarifaço amplo, geral e irrestrito imposto por Trump começa a ser analisado nos tribunais. Nesta quinta-feira, os 11 juízes de uma corte de apelações do circuito federal em Washington fizeram as primeiras arguições aos representantes do governo americano a respeito da legalidade da aplicação das tarifas sem aprovação do Congresso dos EUA. A maior parte dos magistrados demonstrou ceticismo em relação às justificativas apresentadas pelos advogados do governo. Nenhuma decisão foi tomada.
Boquiaberta
Da jornalista Eliane Cantanhêde, do jornal O Estado de São Paulo: “Jair Bolsonaro e seus filhos não desistem de dar um golpe no Brasil. Como as Forças Armadas não embarcaram na aventura em 2023, eles recorreram a Donald Trump, que é presidente dos Estados Unidos e se acha imperador do mundo, para terminar o serviço. É assustador um ex-presidente, um deputado desertor e um imigrante brasileiro estarem por trás desse ataque dos EUA ao país”.