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Refrega

Refrega

O site Poder360, com redação sediada em Brasília-DF, na semana finda fez retrato acabado da refrega predominante no interior do União Brasil no Acre. Constata o sie que depois que Luciano Bivar (União-PE) deixou a presidência nacional do União Brasil, o clima “fechou” no partido aqui no Acre.

Cabo de guerra

O site apurou que no interior da sigla já há um racha interno pela disputa do governo estadual em 2026. Na queda de braço predominante na legenda, os irmãos Rueda e o senador Márcio Bittar (União-AC) estão em pé de guerra com o senador Alan Rick (União-AC), que comanda o diretório estadual.

Projetos

Diz o noticioso candango que Rick quer ser candidato a governador pelo partido nas próximas eleições, mas seus planos esbarram nas ambições dos irmãos Rueda e na estratégia e sobrevivência do senador Bittar.

Ambição

Aponta que o presidente nacional do União Brasil, Antônio Rueda, quer tornar Fábio Rueda deputado federal em 2026 –um projeto que foi frustrado nas últimas eleições, apesar de ter sido uma das campanhas mais caras do Acre–, e apoiará do governo quem der sustentação a esta empreitada.

Influência

Conhecedor da rotina política do Acre, o site Informa, ainda, que, atualmente, Fábio Rueda dirige o diretório municipal de Rio Branco (AC), além de chefiar o escritório da representação do Estado em Brasília. Na capital acreana, os irmãos Rueda embarcaram na reeleição do prefeito Tião Bocalom (PL-AC), que deixou o PP (Progressistas) em setembro do ano passado para concorrer contra o seu antigo correligionário Alysson Bestene (PP-AC), apoiado por Alan Rick.

Indução

Revela o site que o senador Bittar atuou diretamente para levar Bocalom para o PL (Partido Liberal) –seu filho, João Paulo Bittar, é presidente do partido em Rio Branco, e sua ex-mulher, Márcia Bittar (PL-AC), foi candidata ao Senado pela sigla em 2022.

Trampolim

Segundo apurou o jornal digital, se der certo a estratégia de colocar a máquina municipal de Rio Branco a favor da eleição de Fábio como deputado federal e a reeleição de Bittar no Senado em 2026, Bocalom, que hoje disputa a reeleição para a prefeitura de Rio Branco, se viabiliza como forte candidato ao governo do Acre em 2026.

“Desunião” Brasil

Fazendo uma retrospectiva de tempos recentes, relata o Poder360 que a rivalidade entre os senadores acreanos Alan Rick e Márcio Bittar teve início nas últimas eleições por causa de uma “guerra fratricida”.

História

Recorda que na condição de relator-geral do Orçamento em 2021, Bittar gozava de prestígio com os irmãos Rueda e destinava emendas para regiões de interesse do União Brasil. Pelo reconhecimento dos serviços prestados, Bittar foi aquinhoado com a presidente regional do União Brasil no Acre. Alan Rick, por sua vez, deputado federal à época, foi sondado pelo governador Gladson Cameli (PP-AC) para ser o seu candidato a vice. Bittar, no entanto, tentava emplacar a sua ex-mulher, Márcia, na chapa de Cameli, mas sem sucesso.

Maquiavélico

É aí nesse ponto que o site revela os ardis de Bittar, que terminou por prejudicar Alan Rick no seu projeto de eleição ao senado em 2022: não conseguindo empurrar a ex-mulher como vice de Gladson, rachou a coligação União-PP, se lançou candidato ao governo e colocou Márcia para disputar a vaga do Acre no Senado contra Rick.

Malvadeza castigada

Diz ainda o site que Bittar até tentou barrar a candidatura do adversário, que foi homologada em convenção partidária por um interventor nacional em agosto de 2022. Ao final, foi duplamente derrotado: com uma campanha bancada com uma cifra superior a R$ 3 milhões, obteve só 4 mil votos; Márcia não se elegeu.

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Veredito

A PF vai concluir na segunda quinzena deste mês o inquérito que apura se houve uma articulação para um golpe de estado em 2022. A investigação detalhará uma teia de conexões entre diversos órgãos do governo Bolsonaro trabalhando para impedir a posse de Lula. Jair Bolsonaro será indiciado, assim como vários de seus ministros, incluindo o general Braga Netto. O indiciamento será tipificado como tentativa de golpe, assim como está descrito no Código Penal.

Extensão

Quem também será indiciado neste inquérito será Alexandre Ramagem, ex-chefe da Abin e atual candidato de Bolsonaro à prefeitura do Rio de Janeiro. O desfecho da investigação estará sintonizado com a reta final da campanha eleitoral. Por um lado, reforçará o discurso bolsonarista de que a Justiça o persegue. Por outro, é um risco para sua candidatura que, até agora, não saiu do chão.

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Desfecho

A propósito dos problemas da família Bolsonaro com a justiça, o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Luís Roberto Barroso, sinalizou que o término do inquérito das fake news está próximo, após mais de cinco anos desde sua instauração.

Avanços

Hoje, 01/09, em entrevista à Folha, Barroso mencionou que, embora não possa precisar uma data para a conclusão, o encerramento do inquérito parece iminente devido ao avanço dos trabalhos do procurador-geral da República, que já está em posse do material investigativo.

Nascedouro

O inquérito, que começou em 2019 sob circunstâncias atípicas e foi marcado por controvérsias, ampliou-se com as ameaças direcionadas à corte e com a tentativa de golpe de Estado por parte de apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). A investigação, com Alexandre de Moraes como relator, agora depende das decisões do procurador-geral Paulo Gonet, que pode optar pelo arquivamento ou pela denúncia.

Cronograma

“Eu não saberia precisar uma data, não gostaria de me comprometer com uma data, mas acho que nós não estamos distantes do encerramento porque o procurador-geral da República já está recebendo o material. Caberá a ele pedir o arquivamento ou fazer a denúncia”, disse ele.

Considerações

Durante a entrevista, Barroso também comentou sobre a decisão de Moraes que resultou no bloqueio da rede social X no Brasil, argumentando que uma empresa que se recusa a ter um representante legal no país não deveria operar em território nacional. Além disso, abordou a relação do STF com os demais poderes do Estado, descrevendo-a como harmoniosa, apesar das ocasionais tensões decorrentes de decisões judiciais que geram discordâncias.

Controvérsia

Barroso expressou preocupação com a possibilidade de o Congresso Nacional poder anular decisões do STF, uma medida que, segundo ele, seria contrária aos princípios de um modelo democrático. O presidente do STF defendeu o direito do tribunal de participar do debate público e destacou a importância de entender as críticas ao STF como parte da democracia.