A Secretaria de Estado de Agricultura (Seagri) e a Representação do Governo do Acre em Brasília (Repac) participaram na data de ontem, quarta-feira, 6, na capital federal, de reuniões nos ministérios da Agricultura e do Desenvolvimento Agrário em busca de novos investimentos para impulsionar o setor produtivo acreano.
Prestando contas
O titular da Seagri, José Luis Tchê, apresentou projetos, defendeu a abertura de linhas de crédito e prestou contas das iniciativas desenvolvidas pelo governo do Estado em benefício dos produtores rurais. De acordo com o gestor, o apoio federal é muito importante para o fortalecimento das ações.
Briefing
“Essa é a oportunidade que temos de mostrarmos a realidade do nosso estado, que tem 85% da cobertura florestal preservada e precisa ser recompensado por meio da produção. O governo federal é um importante parceiro neste processo, para que possamos avançar e produzir com qualidade”, afirmou Tchê.
Potencialidades
Durante as audiências, Tchê destacou a crescente produção de café no estado, que deve encerrar a safra com a colheita de 100 mil sacas do grão. Além disso, Tchê falou sobre o potencial da cadeia do mel e do cacau nativo da Amazônia. “São produtos diferenciados, que têm uma história peculiar e alto valor agregado”, explicou.
Ênfase
Guilherme Campos Júnior, secretário de Política Agrícola do Ministério da Agricultura, enalteceu a expansão da cafeicultura no estado. “O consumo de café está aumentando no mundo, e o Acre pode ser um bom exemplo de cultivo de café sustentável, podendo mostrar que é possível aliar a lavoura com a proteção da floresta”, enfatizou.
Frutos
Fábio Rueda, secretário da Repac, reforçou a atuação do órgão na defesa dos interesses do Acre em Brasília, enfatizou que a gestão do governador Gladson Cameli tem alcançado feitos históricos no setor rural, incentivandoos agricultores e grandes investimentos realizados no Estado. O resultado é que o Acre vem batendo recordes seguidos de produção agrícola.
Vocação
“Nosso estado tem uma vocação natural para a agricultura. O governo tem feito muito pelos nossos produtores, e o nosso papel aqui em Brasília é trabalhar para garantir os recursos, que são fundamentais para que a zona rural prospere cada vez mais”, pontuou. As reuniões foram acompanhadas pelo chefe de gabinete da Repac, William Raad, e o assessor Samuel Lisboa; e também pela diretora administrativa e financeira da Seagri, Temyllis Silva.
Desfecho
O ex-presidente Donald Trump (Partido Republicano), 78 anos, venceu as eleições contra a vice-presidente Kamala Harris (Partido Democrata), 60 anos, e se tornará o 47º presidente dos Estados Unidos, segundo projeções da mídia norte-americana. O novo mandato será o 2º de Trump à frente da Casa Branca.
Campanha
A campanha eleitoral de Trump se concentrou em temas como economia e imigração e foi repleta de críticas aos adversários. Para seu 2º mandato, Trump pretende cortar mais impostos que em sua gestão anterior e implementar tarifas mais abrangentes. O republicano também quer acabar com o imposto de renda sobre gorjetas, horas extras e benefícios da Previdência Social.
Plataforma
Além disso, o presidente eleito quer aumentar as tarifas sobre importações: 60% para produtos chineses e até 20% para mercadorias de outros países. Durante o debate contra Kamala Harris realizado pela ABC News em 10 de setembro, a fala de Trump sobre imigrantes que moram em Springfield (Ohio) ganhou destaque.
Versão
Na ocasião, o então candidato afirmou que os estrangeiros estariam comendo animais de estimação. No período inicial de sua campanha, ainda contra Joe Biden, Trump direcionou críticas a seu opositor, em especial a respeito de sua idade. Em junho, o republicano compartilhou um vídeo com um compilado de gafes cometidas pelo atual presidente.
Ardil
A idade do democrata, 81 anos, foi um dos alvos centrais de críticas do hoje presidente eleito, 3 anos mais novo, e seus apoiadores no início da corrida eleitoral. Biden desistiu de concorrer à reeleição em 21 de julho, dando espaço à Kamala Harris para representar o Partido Democrata.
Atentados
Trump também sofreu duas tentativas de assassinato durante a campanha para a Presidência em 2024. A 1ª foi em 13 de julho, durante um comício em Butler, na Pensilvânia. O então candidato foi atingido por um tiro de raspão em sua orelha direita. Foi retirado do palco às pressas. O suspeito, identificado como Thomas Matthew Crooks, de 20 anos, foi morto pela polícia. Outra pessoa que estava no comício também morreu.
Avaria
O republicano compareceu à Convenção Nacional Republicana 2 dias depois do episódio, com um curativo onde foi acertado pelo tiro. Seus apoiadores aderiram ao item em forma de apoio ao candidato.
Reincidência
Trump sofreu outra tentativa de assassinato em 15 de setembro, quando estava em seu clube de golfe em Palm Beach, na Flórida. Segundo o FBI (Federal Bureau of Investigation), um homem, identificado como Ryan Wesley Routh, de 58 anos, realizou disparos e foi preso enquanto tentava fugir. “Houve tiros na minha vizinhança, mas antes que os rumores comecem a sair do controle, eu queria que você ouvisse isso primeiro: Eu estou seguro e bem!”, declarou o republicano em comunicado enviado a apoiadores.
Propostas
Durante a campanha, Donald Trump defendeu corte de impostos e maior rigidez em relação a imigrantes ao longo da corrida eleitoral. Em uma entrevista em 26 de outubro, o republicano disse estar disposto a acabar com o Imposto de Renda sobre gorjetas, horas extras e benefícios da Previdência Social.
Bota fora
O presidente eleito também propõe fazer “a maior deportação da história” dos EUA ao expulsar imigrantes ilegais. Diz querer ampliar o número de agentes nas fronteiras e proibir a entrada de turistas de países de maioria muçulmana, como fez em seu mandato anterior.
Efeito dominó
Repercutindo a vitória de Donald Trump, cá no Brasil o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), afirmou considerar a eleição de Donald Trump à Casa Branca um “passo importantíssimo” para seu “sonho” de disputar a eleição de 2026 e voltar ao Palácio do Planalto em 2027.
Versão
“É igual a uma caminhada de mil passos, você tem que dar o primeiro, tem que dar o décimo. E o Trump é um passo importantíssimo”, disse o ex-presidente, para quem o republicano representará um recado de que sua inelegibilidade seria uma armação para tirá-lo da disputa.
Acusações
Bolsonaro foi condenado no ano passado pelo TSE (Tribunal Superior Eleitoral) por abuso de poder político e econômico e uso indevido dos meios de comunicação sob a acusação de difundir mentiras sobre o processo eleitoral em reunião com embaixadores e utilizar eleitoralmente o evento de comemoração do Bicentenário da Independência. Ele é ainda alvo de outras investigações, entre elas, a que apura as tratativas para um golpe de Estado no Brasil.