..::data e hora::.. 00:00:00

JAMAXI

23.1 digital master pmrb iptu premiado 2025

Olho no lance

Olho no lance

O Acre recebeu na data de ontem, quinta-feira, 4 de dezembro, o lançamento i da maior peneira de futebol já realizada no estado. A iniciativa foi idealizada pelo mandato do senador Alan Rick e conta com a importante parceria do ex-jogador do Flamengo Léo Moura, olheiros do Athletico Paranaense, Vitória-BA e do Instituto Léo Moura, além de representantes da Federação Acreana de Futebol.

Público

Com 32 escolinhas envolvidas e 879 jovens inscritos nas categorias Sub-11, Sub-13 e Sub-15, a ação promete movimentar o cenário esportivo acreano. Os atletas serão avaliados ao longo do dia por profissionais de clubes nacionais, que buscam novos talentos para suas bases.

Chancela

Realizado pelo projeto Escolinhas do Léo Moura, o evento conta com apoio do senador Alan Rick, por meio de emendas parlamentares destinadas à criação e manutenção de núcleos esportivos no Acre. A peneira reúne atletas de oito municípios: Xapuri, Assis Brasil, Acrelândia, Senador Guiomard, Sena Madureira, Rio Branco, Porto Acre e Feijó.

Solidariedade

O resultado da seleção será divulgado na data de hoje, sexta-feira, 5 de dezembro, durante o jogo solidário composto por equipes denominadas “Amigos do Léo Moura Contra a Fome”, marcado para as 18h30, também no Tonicão. A entrada é gratuita, com sorteio de brindes e camisas autografadas pelo ex-atleta do Flamengo. Para participar dos sorteios, basta doar 2 kg de alimento não perecível, que serão destinados a famílias em situação de vulnerabilidade social.

Imagem2

Vergonha alheia

A deputada federal Antônia Lúcia (Rep) continua a protagonizar nas redes sociais. Ontem, 04, buscou satisfações de uma vereadora que ela acusa de ter um romance com seu marido, o também deputado federal Silas Câmara (Rep), líder da bancada evangélica no Congresso Nacional.

Barraco

A parlamentar percorreu 80 quilômetros de carro desde Manaus até a cidade de Rio Preto da Eva (AM), na tentativa de localizar a rival. “Cadê a vagabunda?”, perguntava Lúcia em tom alterado ao adentrar na Câmara Municipal do município, sob o olhar atônito e espantado dos seguranças. Ela se identificou como deputada federal para ter acesso ao ambiente.

Strip-tease

Horas antes, a deputada havia postado vídeo na internet afirmando que o romance levado a cabo pelo marido era financiado com dinheiro público e, há dois dias, numa série de postagens estarrecedoras, com destaque na imprensa nacional, chamou o marido de “cachaceiro e prostituto”. A crise na família Câmara só aumenta, levando o nome do Acre e do Amazonas ao noticiário policial, no que deveria ser um assunto a ser discutido no âmbito particular.

Bom senso

Na manhã de hoje, sexta-feira, 05, Lúcia retornou às redes sociais para anunciar que não está mais casada com o também deputado federal Silas Câmara (Republicanos-AM). Eles ficaram juntos por 33 anos. “Já entrei na Justiça e não será consensual! O divórcio é litigioso. Acabou [o casamento] há 1 ano”, disse. A deputada acusou Silas de estar envolvido com “pessoas sem moral” e de infidelidade.

Justa causa

“Ele [Silas Câmara] esqueceu dos mandamentos de Deus? Fazia orgia dentro da minha casa”, declarou. “Esqueceu a família do casamento comigo de 33 anos de risos e muita alegria, felicidades extremas, sem contar nas vitórias dadas por Deus”, disse.

Imagem3

Contra-ataque

A reação do Legislativo à liminar do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Gilmar Mendes que dificultou o caminho para o impeachment de integrantes da corte não deve se limitar à irritação. O presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP), quer acelerar um projeto sobre os crimes de responsabilidade de autoridades como o presidente da República e os ministros do STF, substituindo a lei de 1950 cujos trechos foram considerados inconstitucionais por Gilmar.

Iniciativas

O projeto permite que partidos, sindicatos e a OAB apresentem denúncias contra autoridades e limita o prazo para que os pedidos de impeachment sejam analisados. Na quarta-feira, 04, Gilmar determinou que só a Procuradoria-Geral da República pode pedir o impeachment dos integrantes do Supremo e elevou o número de votos necessários para que o Senado inicie o processo.

Preliminares

Alcolumbre telefonou aos ministros Alexandre de Moraes e Edson Fachin logo após tomar conhecimento da decisão liminar de Gilmar Mendes. As conversas foram interpretadas como uma tentativa de esfriar a crise que se instalou entre Senado e Supremo. Segundo relatos, Moraes buscou apaziguar o presidente do Senado, com quem mantém boa relação, diante do forte incômodo provocado pela decisão de Gilmar, com o qual Alcolumbre ainda não falou.

Reação

Já Gilmar dobrou a aposta nesta quinta-feira e, de quebra, deu um “pito” em Jorge Messias, o indicado pelo presidente Lula para o Supremo. Além de negar o pedido da Advocacia-Geral da União para reconsiderar a decisão liminar, o decano afirmou que o recurso apresentado pela AGU é “incabível” e que não há motivos para alterar a liminar, considerada por ele indispensável para corrigir “um estado de coisas incompatível com o texto constitucional”.

Carona

Messias, que ainda ocupa o cargo de advogado-geral da União, entrou na polêmica em busca do apoio que precisa no Senado para ter seu nome aprovado para o STF. Ao que parece, agora ganhou desafetos também na Suprema Corte.

Pé na porta

Ainda sobre decisões emanadas do Supremo, o ministro Flávio Dino tomou outra decisão que afeta diretamente o Legislativo, determinando que o governo federal está proibido de receber, processar ou executar qualquer emenda parlamentar indicada pelos deputados Eduardo Bolsonaro (PL-SP) e Alexandre Ramagem (PL-RJ). A ordem atinge cerca de R$ 80 milhões em emendas para o Orçamento de 2026. Ramagem foi condenado pelo STF a 16 anos por participação na tentativa de golpe e fugiu para os EUA, onde Eduardo Bolsonaro já vive desde o início do ano. (UOL)

Imagem4

Bedelho

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva prometeu ficar longe da polêmica entre o STF e o Congresso, mas acabou entrando na briga com acusações contra os dois poderes. Lula disse que considera as emendas impositivas — de execução obrigatória — um “grave erro histórico” e criticou o peso que elas impõem ao Orçamento.

Invasão

Segundo Lula, o mecanismo, que destina recursos definidos por parlamentares, representa um “sequestro” de 50% do orçamento da União. “Eu, sinceramente, não concordo com as emendas impositivas. Acho que o fato de o Congresso sequestrar 50% do orçamento é um grave erro histórico”, disse Lula, durante reunião do Conselhão, em Brasília.

Inusitado

Lula também atacou a possibilidade de ministros do STF, juízes e parlamentares atuarem remotamente, inclusive votando fora do país. Para ele, a prática compromete a seriedade das decisões públicas. Segundo Lula, a ausência física de autoridades “incomoda a sociedade” e mina a confiança na democracia.

Grita

Davi Alcolumbre reagiu com irritação às declarações do presidente Lula e queixou-se diretamente a integrantes do Palácio do Planalto por telefone, durante a própria sessão do Congresso, segundo relato de parlamentares presentes. No plenário, um parlamentar acionou o secretário especial de Assuntos Parlamentares da SRI, André Ceciliano, e repassou o telefone a Alcolumbre, que questionou “que sequestro” seria esse, citando sua atuação para aprovar a LDO e ajudar o governo em ajustes fiscais ligados às estatais.

Água na fervura

Segundo aliados, a fala de Lula piorou o clima no Congresso num momento de instabilidade já agravado pela disputa em torno da indicação de Jorge Messias ao STF. Aliás, Alcolumbre admitiu que a votação da indicação de Messias vai ficar para 2026, como queria o Executivo. “Este ano, só Orçamento”, disse, irritado, a jornalistas. O líder do governo no Congresso, Randolfe Rodrigues (PT-AP), também reconheceu que o assunto está adiado: “Será um debate para o próximo ano. Acho que está pacificado”, disse.

A fórceps

O Congresso Nacional aprovou a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) de 2026 com uma regra que força o governo a pagar 65% das emendas parlamentares até julho, um gesto feito em um ano eleitoral, quando deputados e senadores costumam mandar dinheiro para seus redutos antes da disputa local.

Engenharia

A LDO também fixou a meta fiscal do próximo ano para um superávit de R$ 34,3 bilhões, com tolerância entre déficit zero e superávit de até R$ 68,5 bi, depois que o governo conseguiu retirar do cálculo até R$ 10 bilhões em gastos com reestruturação de estatais, sobretudo os Correios. Parlamentares ainda ampliaram o valor de referência para o fundo partidário, que deve subir cerca de R$ 150 milhões, e blindaram tanto o fundo partidário quanto o eleitoral de qualquer contingenciamento em 2026.

Injeção

E o governo contou com um aumento das alíquotas do Imposto de Importação ao projetar R$ 14 bilhões extras de receita para 2026, valor que o Congresso incorporou ao relatório de receitas do Orçamento. A elevação depende apenas de decreto e foi estimada a partir de cenários técnicos, ainda sem lista fechada de produtos. O reforço viabilizaria a abertura de R$ 13,2 bilhões em espaço fiscal autorizados pela PEC 66 e também recompõe parte das emendas de comissão que estavam zeradas.