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Na palma da mão

Na palma da mão

Com o objetivo de facilitar o acesso às informações da Expoacre Rio Branco, o governo do Estado, por meio da Secretária de Estado de Comunicação (Secom) Nayara Lessa, lançou um hotsite exclusivo com cobertura completa do maior evento agropecuário do Acre. A feira será realizada entre os dias 26 de julho e 3 de agosto, no Parque de Exposições Wildy Viana.

Integração

A página especial está hospedada no site da Agência de Notícias do Acre e reúne a programação completa da feira, com destaques das atrações nacionais e locais, além do cronograma dos estandes institucionais, mapa do parque, material de identidade visual, notícias atualizadas e serviços oferecidos ao público.

Galeria

O hotsite possibilita ao visitante acompanhar, em tempo real, a movimentação da feira, os eventos culturais, shows e ações governamentais durante os nove dias de programação. A plataforma também traz galerias de fotos, transmissões ao vivo e conteúdo especial sobre a Expoacre, como forma de ampliar o acesso à informação e à experiência do público com o evento.

Foco

“Nós temos uma equipe dedicada diariamente à cobertura da Expoacre, com cinegrafistas, fotógrafos, repórteres e profissionais de redes sociais. A Secom está envolvida de forma integrada, com a Agência de Notícias, rádios, mídias digitais e transmissões ao vivo, para entregar ao público uma cobertura ampla, transparente e com qualidade”, destacou a secretária de Comunicação, resume Nayara Lessa.

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Day after

No dia seguinte ao tarifaço de 50% anunciado por Donald Trump, o clima no governo brasileiro foi de cautela, reafirmação pública da defesa da soberania nacional e nenhuma decisão concreta sobre como o Brasil pretende retaliar os Estados Unidos se, de fato, a sobretaxa aos produtos brasileiros entrar em vigor no dia 1º de agosto, como anunciou o presidente americano.

Cautela

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva decidiu que não tomará nenhuma decisão até que as novas tarifas passem oficialmente a vigorar. A ideia é usar os próximos 20 dias para voltar à mesa de negociações e, se não houver acordo, encontrar uma maneira menos danosa para a economia brasileira para responder ao que o Planalto vê como uma agressão unilateral, de caráter político e desprovida de qualquer razão econômica.

Saídas

Lula disse que pretende criar um comitê com empresários brasileiros para analisar as melhores saídas para a crise. Além de, simplesmente, taxar os produtos americanos, o governo estuda a possibilidade de recorrer à Organização Mundial do Comércio e quebrar patentes de medicamentos. O presidente, no entanto, disse que se não houver acordo o Brasil vai aplicar tarifas de 50% aos produtos americanos.

Vetor

Internamente, o Planalto reforçou o discurso de que a culpa pelo tarifaço americano é da família Bolsonaro, que estaria usando sua relação com Trump para pressionar o Judiciário brasileiro a conceder anistia ao ex-presidente Jair Bolsonaro, réu no processo que investiga a trama golpista de 2022.

Protagonismo

Ontem, 10, o presidente Lula disse que Bolsonaro deveria assumir a responsabilidade pelas medidas adotadas pelo governo americano. Em entrevista à TV Record, Lula afirmou que a ação foi incentivada pelo deputado federal licenciado Eduardo Bolsonaro (PL-SP). “Foi o filho dele [Eduardo Bolsonaro] que foi lá fazer a cabeça do Trump”, disse o presidente.

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Solidariedade

A China saiu em defesa do Brasil nesta sexta-feira (11/7). Mao Ning, porta-voz do Ministério das Relações Exteriores chinês, afirmou que a decisão do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciada nessa quarta-feira (9/7), em aplicar uma tarifa de 50% a todos os produtos brasileiro é uma forma de “intimidação”.

Diplomacia

“A igualdade soberana e a não interferência nos assuntos internos de outros países são princípios importantes da Carta da ONU e normas básicas nas relações internacionais”, disse Mao Ning. Segundo a porta-voz, as “tarifas não devem ser usadas como ferramenta de coerção, intimidação ou interferência nos assuntos internos de outros países”.

Postura

Ontem, quinta-feira (10/7), a China já havia havia afirmado que a sua posição é muito clara. “A China sempre se opôs a iniciativas que sobrecarregassem o conceito de segurança nacional e sempre defendeu que guerras comerciais e tarifárias não têm vencedores, e que o abuso de tarifas não interessa a ninguém”.

Apoio

Além da solidariedade externa, a exemplo da manifestação expressada pela China, a decisão do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, de aplicar uma tarifa de 50% sobre todos os produtos brasileiros provocou forte reação de entidades representativas do setor produtivo nacional, que saíram em apoio à postura do presidente Luiz Inácio Lula da Silva contra a medida.

Apoio

A Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), o Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (Ciesp) e a Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica (Abinee) divulgaram notas públicas nesta quinta-feira (10/7) em que criticam o tarifaço imposto unilateralmente por Trump.

Repúdio

As informações foram publicadas pelo portal Metrópoles, que destacou a manifestação da CNA, segundo a qual a medida “não se justifica pelo histórico das relações comerciais entre os dois países, que sempre se desenvolveram em clima de cooperação e de equilíbrio”. A entidade argumenta que a elevação das tarifas é injustificada e trará prejuízos tanto para os Estados Unidos quanto para o Brasil, afetando negativamente empresas e consumidores.

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Harmonia

Após semanas de embates com o Planalto, o Congresso deu sinais de que, ao menos desta vez, está em consonância com o governo. Ontem, os presidentes da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), e do Senado, Davi Alcolumbre (União Brasil-AP), divulgaram uma nota conjunta afirmando que o Congresso vai agir com “equilíbrio e firmeza” para defender os interesses nacionais.

Responsabilidade

Os chefes do Legislativo defenderam que o Brasil deve responder “com diálogo nos campos diplomático e comercial”. De acordo com a nota conjunta, Motta e Alcolumbre afirmaram que a nova lei de Reciprocidade Econômica tem “mecanismos que dão condições ao nosso país, ao nosso povo, de proteger a nossa soberania”.

Colo

Nas redes, a estratégia do Planalto de responsabilizar os Bolsonaros ganhou adesão maior do que se esperava. De acordo com o cientista político Pedro Barciela, no dia seguinte ao anúncio das novas tarifas, entre 62% e 78% das postagens nas principais redes sociais exigiam reciprocidade, criticavam o “crime de lesa-pátria” e evocavam o nacionalismo como elemento em disputa contra o governo Donald Trump e seus apoiadores no Brasil. Segundo ele, a mobilização bolsonarista, que afirma que Lula foi o responsável pela ofensiva americana, teve pouco engajamento no país.