O ex-prefeito de Rio Branco, engenheiro Marcus Alexandre, presidirá o diretório municipal do MDB na capital. O convite foi formalizado por filiados da legenda em uma carta aberta divulgada na data de ontem, 08. Alexandre repassou à imprensa que aceitou a missão.
Troca-troca
A mudança ocorre após a saída do ex-deputado Chagas Romão, que decidiu se afastar da função por questões pessoais. A definição do novo presidente se deu sem disputa interna, contando com o apoio unânime de membros do partido.
Responsabilidade
Fazendo referência a convocação, Marcus expressou o tamanho da responsabilidade delegada: “Recebo esse pedido com muita responsabilidade. Foi uma surpresa. Eu aceitei, uma vez que é um consenso e não teve uma disputa. Pela primeira vez eu vou ser dirigente partidário e de um partido que tem como representatividade Flaviano Melo. Eu me sinto muito honrado”, externou.
Retomada
Durante a sessão de ontem, terça-feira, 08, na Assembleia Legislativa do Acre (Aleac), o deputado Eduardo Ribeiro (PSD) anunciou a reabertura de comissões que tratam de temas sensíveis à população acreana, com foco na regularização fundiária e ambiental.
Dinâmica
O parlamentar explicou que o objetivo é revisar legislações e propor soluções eficazes, especialmente para os moradores de polos agroflorestais que enfrentam dificuldades relacionadas ao zoneamento e à titularização de terras.
Interação
De acordo com Ribeiro, duas comissões terão papel central nesse processo: a comissão dos embargos, proposta pelo deputado Tanízio Sá, e a comissão da regularização ambiental e fundiária, presidida pelo deputado Pedro Longo. “Vamos fazer um estudo aprofundado para tentar trazer soluções melhores para a nossa população, que está clamando por respostas”, afirmou.
Foco
O deputado destacou ainda que os trabalhos ocorrerão de forma intensa ao longo da semana, com reuniões ininterruptas, buscando avançar nas discussões e propor melhorias na legislação vigente. “São temas importantes para a produção e para o benefício do nosso povo”, conclui Ribeiro.
Presença
A ex-primeira-dama da República, Michele Bolsonaro, estará no Acre sábado, dia 12, em encontro patrocinado pelo PL Mulher. Ela confirmou a presença ao senador Márcio Bittar. Um grande esquema de apoiadores está sendo recrutado para receber Michele Bolsonaro. Michelle é citada pela imprensa nacional como uma das possíveis candidatas para a disputa da Presidência da República em 2026, presente a inegibilidade do marido, o ex-presidente Bolsonaro, suspenso que perdurará até 2030.
Convescote
Com o Executivo e o Legislativo em pé de guerra por conta do aumento do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF), o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, se reuniu na noite de ontem, 08, terça-feira, com os presidentes da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), e do Senado, Davi Alcolumbre (União Brasil-AP), na tentativa de retomar o diálogo.
Nó górdio
O impasse, porém, continua. Motta, em cuja casa aconteceu o encontro, disse que o governo precisa cortar gastos e que dificilmente uma alta de impostos passará no Congresso. Já Haddad afirmou que o Executivo pretende demonstrar ao Supremo Tribunal Federal (STF), onde haverá uma audiência de conciliação no próximo dia 15, que o objetivo da alta no IOF não foi aumentar a arrecadação.
Convivas
Também participaram do encontro a ministra das Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann; o advogado-geral da União, Jorge Messias; os líderes do Governo no Congresso, Randolfe Rodrigues (PT-AP); e no Senado, Jaques Wagner (PT-BA); e o líder do PT na Câmara, José Guimarães (PT-CE).
Isenção do IR
No Congresso, o ex-presidente da Câmara e relator do projeto que isenta do Imposto de Renda quem ganha até R$ 5 mil, Arthur Lira (PP-AL), disse que estuda incluir uma proposta de compensação do IOF no relatório final que está preparando. De acordo com Lira, é possível que o texto seja apresentado ainda esta semana, caso haja anuência de Hugo Motta. “Existe a possibilidade de inclusão neste texto de uma saída para o IOF”, afirmou.
Horizonte
Enquanto isso... Haddad levantou a possibilidade de deixar a Fazenda no ano que vem para coordenar a campanha ou o plano de governo de uma eventual candidatura do presidente Luiz Inácio Lula da Silva à reeleição. Segundo o ministro, nenhuma decisão foi tomada e, até agora, Lula não pediu que ele saia como candidato em São Paulo.
Palpos de aranha
A Polícia Federal deflagrou uma operação que apura o desvio de recursos públicos por meio de emendas parlamentares e fraudes em licitações em cidades do Ceará. Segundo a PF, um grupo ligado ao deputado federal Júnior Mano (PSB-CE) cobrava um ágio de 12% sobre o valor das emendas para liberar os recursos.
Buscas
Batizada de “Underhand”, a operação cumpriu 15 mandados de busca e apreensão em Brasília e no Ceará. O gabinete do deputado foi um dos alvos da ação, autorizada pelo ministro do STF Gilmar Mendes. (g1)
Peleja
A Justiça da Flórida emitiu nesta terça-feira uma nova citação contra o ministro do STF Alexandre de Moraes. O pedido partiu do Trump Media & Technology Group, ligado ao presidente Donald Trump, e da plataforma de vídeos Rumble. As duas companhias acusam Moraes de censurar conteúdos publicados em suas redes sociais no Brasil.
Ampulheta
Tentativas anteriores de notificação, feitas em março e junho, fracassaram. Desta vez, o documento inclui o endereço completo do ministro. De acordo com a Justiça distrital da Flórida, Moraes tem 21 dias para responder à ação. Caso não o faça, poderá ser julgado à revelia, permitindo que a corte decida sem a apresentação de defesa.
Enredo
A decisão da Justiça americana de notificar o ministro acontece um dia após Donald Trump publicar um longo texto em sua rede social defendendo Jair Bolsonaro e acusando, ainda que implicitamente, o STF de realizar uma perseguição política contra o ex-presidente brasileiro. Steve Bannon, um dos ideólogos da extrema direita mais próximos de Trump, afirmou que o presidente americano considera “inaceitável” a acusação de que Bolsonaro engendrou um golpe de Estado em 2022. Segundo ele, o governo americano deve aplicar sanções contra Moraes.
Mutismo
Sobre a ação judicial impetrada pela empresa de Trump, a Trump Media & Technology Group, o ministro Alexandre de Moraes preferiu não se manifestar, ao menos em público. Ontem, 08, ele decidiu prorrogar o inquérito que investiga a atuação de Eduardo Bolsonaro (PL-SP) nos Estados Unidos. O filho do ex-presidente e hoje deputado licenciado é um dos principais lobistas junto ao governo Trump para que sanções sejam aplicadas contra Moraes.
Defesa
A Advocacia-Geral da União vai responder à Justiça americana em nome do ministro. De acordo com o advogado-geral da União, Jorge Messias, a AGU tem atribuição institucional de defender autoridades brasileiras no Brasil e no exterior. (CNN Brasil)