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Jamaxi

Largada

Largada

O emedebista Marcus Alexandre, ponta de lança de uma coligação que reúne informalmente 11 partidos (MDB, PSD,Republicanos, PV, PC do B, PT, PSD, PSOL, Rede, Agir e DC), presente que a situação do PSOL e da REDE ainda deve receber aval dos dirigentes nacionais, lançou ontem, no ginásio do Sesi, na avenida Getúlio Vargas, sua candidatura ao paço municipal de Rio Branco.

Recepção

Marcus Alexandre (MDB) chegou ao ginásio do SESI, local da convenção unificada, no ônibus que transportava simpatizantes do bairro Tancredo Neves. Assim que desembarcou nas imediações da Praça do Juventus, ele foi recepcionado pelos motoristas que trafegavam pela Avenida Getúlio Vargas, com um buzinaço.

Boas vindas

Logo em seguida, foi ovacionado pelo grande número de militantes dos partidos aliados que aguardavam a chegada do candidato na calçada. Marcus Alexandre não escondia a satisfação pela recepção e pela presença maciça de apoiadores no local. Ao fazer referência à recepção, Alexandre verbalizou que isso acontecia sem o uso da máquina pública para reunir pessoas. Registrou, ainda, os apoios de voluntários que prestigiavam o evento.

Militância

Listou, também, que está a enfrentar adversários poderosos que estão sendo apoiados pela máquina do estado e da prefeitura. Destacou que a sua campanha é de coração e que o apoio popular é muito importante nesta etapa da disputa. “Quem está aqui hoje na nossa convenção, está porque quer uma cidade melhor”, pontuou.

Sentimento

Marcus Alexandre disse que a convenção unificada dos partidos de oposição é feita com as pessoas que querem mais por Rio Branco. Mais carinho; mais gentileza; mais resultado e, mais trabalho nos bairros, que no seu dizer, estão abandonados pela atual gestão municipal. “Nós estamos enfrentando duas máquinas poderosas.

Reforço

Falou, também sobre a incorporação dos Republicanos à coligação que empresta apoio a sua candidatura: “A chegada do Republicanos ao nosso time é muito bem-vinda”, comemorou. O partido presidido pelo deputado federal Roberto Duarte Junior homologou apoio à Marcus Alexandre (MDB) depois da convenção ocorrida na manhã de ontem, 26, com a decisão dos candidatos proporcionais de apoiar Alexandre. Na consulta, somaram 18 votos favoráveis a aliança e dois contrários a coligação da legenda com o MDB.

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Assim que foi divulgado o resultado da decisão dos postulantes a uma vaga na Câmara Municipal pelos Republicanos, o deputado federal Roberto Duarte anunciou que o partido subirá no palanque dos emedebistas nesta eleição. Destacou que fizeram algo inédito na convenção do partido, ao convocar os pré-candidatos a vereadores para escolherem o candidato majoritário a prefeitura da capital acreana. “E prevaleceu, por 18 votos a 2, a escolha do candidato Marcus Alexandre que será apoiado pelo Republicanos”, declarou o parlamentar.

Atrativo

O deputado estadual Tanizio de Sá (MDB), líder do MDB na Aleac, comentou que a militância e a população foram convidadas para prestigiar o evento e a sociedade rio-branquense atendeu o chamamento da oposição, devido à capacidade do pré-candidato de mobilização do povo. Falou da felicidade do partido de ter um candidato com a capacidade de mobilização e carisma sustentado por Marcus Alexandre. “Acredito que isso faz dele o mais preparado para administrar Rio Branco, pois é quem conhece os principais problemas da nossa cidade”, expressou Tanízio.

Homologação

Após a decisão dos Republicanos em somar forças com a candidatura do MDB, a coligação unificada conta com 154 pré-candidatos a vereadores para disputar as vagas da Câmara Municipal de Rio Branco. Cerca de 25 ônibus e 15 vans foram usados para transportar os aliados e simpatizantes da candidatura majoritária à convenção partidária.

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Racha

Ainda sobre os eventos políticos de ontem, poucas horas da convenção que oficializaria a chapa Marcus Alexandre (MDB), Marfisa Galvão (PSD) ao paço rio-branquense, o professor Carlos Augusto Coelho, vice-presidente do PSD comunicou sua desfiliação da sigla. O rompimento de Coelho com o senador Sérgio Petecão, presidente regional da agremiação já era esperado. Nos bastidores, comentava-se que o professor mostrava insatisfação com a condução política do partido.

Desembarque

Em nota, Coelho teorizou sobre o conceito de ‘respeito” e verbalizou que esse conceito é o “alicerce para o fortalecimento e a consolidação das relações interpessoais e políticas em quaisquer que sejam as circunstâncias”. Adiante, ressaltou “entender que a atitude desrespeitosa que lhe foi dirigida, obriga-o a comunicar sua renúncia do Cargo de Vice-Presidente do Diretório Estadual do Partido Social Democrático- PSD-Acre, do Cargo de Presidente do Conselho de Ética do partido, bem como, a desfiliação da referida agremiação partidária, da qual é sócio fundador”.

Fui

Avança dizendo que “após ter contribuído por 29 anos com lealdade, dedicação e empenho, com as ações políticas dos mandatos do Senador Sérgio Petecão, o qual sempre consideroui como amigo e irmão que a política lhe deu, finaliza este ciclo político”. Finaliza agradecendo pelo aprendizado adquirido nos embates ocorridos em todas as trajetórias políticas vitoriosas.

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Tempo

Outro que jogou o bastão temporariamente da lida partidária foi o médico infectologista Thor Dantas. Em comunicado, dirigiu-se aos “amigos Cesar Messias e Janilson Lopes, presidentes Estadual e Municipal do PSB”, pedindo desfiliação do PSB “considerando a decisão soberana do nosso Partido com relação às eleições municipais, bem como minha visão, opinião e leitura pessoal do atual cenário e do processo eleitoral em nossa capital”.

Até breve

Diante dos argumentos, Dantas solicitou “honrosamente seu afastamento provisório das atividades partidárias para poder me dedicar nesse momento ao que considero mais adequado, oportuno e pertinente para a disputa política em prol da cidade de Rio Branco. Não há outra forma de se viver a vida, e de se fazer política, senão seguindo o que nossa razão compreende, nosso coração sente e nossa convicção acredita”.

Considerações

Adiante, reiterou “respeito, carinho e admiração por todos os amigos e amigas que fazem do PSB esse grande partido permanecem inalterados. Na certeza de que estaremos juntos mais a frente, sigo torcendo e trabalhando para que nossa cidade não deixe escapar a oportunidade de mudança em direção a uma gestão mais técnica, humana, democrática, inclusiva, comprometida e acima de tudo eficiente e resolutiva que nossa população tanto precisa. Sigamos!”

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Desserviço

A Polícia Federal aprofundou as investigações sobre a estrutura paralela que existia na Agência Brasileira de Inteligência (Abin) no governo de Jair Bolsonaro e descobriu que o deputado Alexandre Ramagem (PL-RJ), chefe do órgão à época, abastecia o então presidente com orientações para atacar o sistema eleitoral e ministros do Supremo Tribunal Federal (STF). Os investigadores encontraram também arquivos em posse do parlamentar com uma lista de procuradores da República considerados críticos à antiga gestão do Palácio do Planalto.

Assentimento

Em depoimento à PF, Ramagem reconheceu que costumava escrever textos “para comunicação de fatos de possível interesse” de Bolsonaro, mas ressaltou que não lembrava se essas mensagens foram passadas adiante. Também afirmou que não se recordava da confecção de um documento com informações sobre integrantes do Ministério Público. Procurado na sexta-feira, Ramagem não se manifestou. A existência da “Abin paralela” foi revelada pelo GLOBO em março do ano passado.

Teses

Um dos documentos encontrados no computador de Ramagem é um arquivo em formato de word nomeado “Presidente TSE informa.docx”. Nele, há uma orientação para traçar uma estratégia de reforçar politicamente a “vulnerabilidade” das urnas eletrônicas. “Por tudo que tenho pesquisado, mantenho total certeza de que houve fraude nas eleições de 2018, com vitória do sr. (presidente Bolsonaro) no primeiro turno. Todavia, ocorrida na alteração de votos”, destaca o documento encontrado no e-mail de Ramagem, atualmente candidato à Prefeitura do Rio.