O destaque na mídia online dos últimos dois dias foi a revelação de um inquérito policial que foi instaurado na comarca de Cruzeiro do Sul para apurar denuncias de agressões físicas do assessor parlamentar Madson de Castro Cameli, noivo da vice-governadorra Mailza de Assis e primo do governador Gladson Camel, contra a ex-esposa Melissa da Silva Sampaio, equanto o convivia maritalmente. Além da violência física, Madson é acusado de violência psicológica contra Melissa, com quem foi casado por sete anos e tem um filho.
Posição
A vicce-governadora, que também é secretária de Direitos Humanos, hoje, 22, lançou nota que começa relembrando sua “trajetória como mulher, que tem princípios e valores incutidos por mulheres fortes como a minha avó e minha mãe” Diz que “Tem se esforçado ao longo da vida, inclusive pública, para honrar esses ensinamentos”.
Solidariedade
Adiante diz que “como mulher, mãe, amiga, gestora pública, me solidarizo com todas as mulheres que são desrespeitadas e tenho demonstrado isso nas minhas ações, através da trajetória política, desde meu mandato de Senadora, marcada pelo apoio, defesa e combate à violência contra mulheres”.
Princípios
Por fim, diz que “Sigo trabalhando, respeitando a liberdade de expressão, os direitos e defesa da pessoa humana e as prerrogativas legais das autoridades competentes no tocante a investigação deste caso noticiado pela mídia acreana nesta quarta-feira, 21 de agosto de 2024”. A citada nota, nada falou sobre as denúncias que pesam contra o noivo, tampouco sobre a continuidade do relacionamento amoroso de Mailza com o acusado.
Reconhecimento
O senador Sérgio Petecão (PSD-AC) se reuniu ontem, quarta-feira,21, com o ministro do Desenvolvimento e Assistência Social (MDS), Wellington Dias, para expressar sua gratidão pela liberação de R$ 960 mil destinados ao município de Assis Brasil.
Migração
A pasta do Desenvolvimento Social liberou recursos fundamentais para cobrir despesas relacionadas ao atendimento de imigrantes na região. A portaria que oficializa o repasse foi publicada no Diário Oficial da União (DOU) na mesma data.
Ação humanitária
O senador destacou que esses recursos permitirão à prefeitura de Assis Brasil oferecer melhores condições de assistência aos imigrantes que chegam ao município, que têm enfrentado desafios devido à utilização do Brasil como rota por organizações criminosas, envolvidas no tráfico de pessoas. Fato é que as crises migratórias nos países vizinhos têm sobrecarregado os serviços públicos, particularmente em municípios de fronteira, como Assis Brasil.
Burocracia
As negociações para a liberação desse montante já estavam em andamento há algum tempo, conforme mencionado pelo ministro Wellington Dias em um vídeo recente. Em junho deste ano, Petecão já havia anunciado a destinação de R$ 800 mil, provenientes de uma emenda parlamentar de sua autoria, para apoiar as atividades de assistência social no município.“Esse recurso, que tive a honra de propor, é crucial para garantir que possamos continuar oferecendo um atendimento digno e eficiente aos que mais necessitam. Esses fundos são fundamentais para fortalecer nossa rede de Assistência Social e assegurar que ninguém fique desamparado em nosso município”, declarou o senador.
Agenda ampla
Além de tratar da questão migratória, Petecão e o ministro discutiram alternativas de o Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social contribuir para mitigar os impactos da seca no estado do Acre, afetado severamente nas áreas rurais e ribeirinhas que dependem dos rios.
Monitoramento
O senador tem mantido diálogo constante com o secretário nacional da Defesa Civil, Wolney Wolf Barreiros, para agilizar a liberação de ajuda assistencial e humanitária aos municípios afetados pela seca, como Brasileia, Epitaciolândia e Manoel Urbano. As propostas de auxílio já estão em análise. Outros municípios, como Jordão e Plácido de Castro, estão finalizando suas solicitações, enquanto os demais ainda precisam formalizar seus pedidos.
A fila anda
O pedido de impugnação à candidatura do médico Rodrigo Damasceno, em Tarauacá, anda. A juíza Eliza Graziele Defensor Menezes Aires do Rego, da 5ª Zona Eleitoral do município despachou nos autos na noite de ontem, quarta-feira, 21, citando o candidato para apresentar contestação ao pedido de impugnação de sua candidatura no prazo de sete dias, nos termos do art. 41 da Resolução TSE nº 23.609/2019.
Ação
A ação foi movida pela coligação “Tarauacá em Primeiro Lugar”, composta pelos partidos Republicanos, Solidariedade e União Brasil (UB), que se baseia em condenações sofridas por Damasceno no Tribunal de Contas do Estado do Acre (TCE/AC), que apontaram irregularidades na gestão de recursos públicos durante sua administração.
Treta
Em uma troca de comentários no Instagram na manhã desta quinta-feira (22), o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) deixou claro que não está junto a Pablo Marçal (PRTB) em sua candidatura. Tudo começou quando o empresário comentou em uma publicação de Bolsonaro: “Pra cima, capitão. Como você disse: eles vão sentir saudades de nós”. Mas Bolsonaro negou qualquer proximidade: “Nós? Um abraço”.
Subindo nas tamancas
Marçal não recebeu bem a negativa, e fez uma longa réplica citando as doações que fez à campanha do ex-presidente em 2022 e os vídeos que gravou apoiando ele. “Isso mesmo presidente. Coloquei 100 mil na sua campanha, te ajudei com os influenciadores, te ajudei no digital, fiz você gravar mais de 800 vídeos. Por te ajudar, entrei para a lista de investigados da PF. Se não existe o nós, seja mais claro”, respondeu o candidato à prefeitura de São Paulo.
Ressarcimento
No longo texto, Marçal ainda diz que, “se não existe o nós”, Bolsonaro deve lhe devolver o valor doado na campanha. “Todos os nossos desentendimentos foram justamente porque fui candidato a presidente, e nós dois já resolvemos durante a eleição (...) E se quiser me excluir do nós, te peço humildemente que devolva os 100 mil que investi na sua campanha, porque a minha candidatura em São Paulo não tem dinheiro público. Agora, se o senhor não contribuir com a minha campanha, considere o nós como realidade”, acrescentou. Segundo os dados da Justiça Eleitoral, em 2022 Marçal doou R$ 160 mil a Bolsonaro, um valor dividido em três transferências.
Pai e filho
O filho 03 do ex-presidente, o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) também se envolveu na discussão e citou um vídeo gravado por Marçal em 2022, no qual o influenciador afirma que Bolsonaro e Lula (PT) eram iguais. “Estranho. Em 2022 você disse que a diferença entre Lula e Bolsonaro é que um deles tinha um dedo a menos. Só acordou agora? Tá parecendo até o (Hamilton) Mourão”, comentou o deputado.