Ontem, quinta-feira, 16, foi realizado um almoço no restaurante Afa Jardim, reunindo o prefeito Tião Bocalom (PL), seu vice, Alyson Bestene (PP), e os vereadores da base de apoio da gestão Bocalom na Câmara Municipal.
Merci
Antes da refeição, o prefeito Bocalom agradeceu aos vereadores pelo apoio prestado ao longo de 2025, destacando a importância das sugestões, críticas construtivas e da aprovação de projetos de interesse da população.
Propósitos
“Temos um time de vereadores comprometidos em ajudar nossa gestão a melhorar cada vez mais a nossa capital, Rio Branco. Quando se trabalha com seriedade e sem politicagem, alcançamos os melhores resultados. A união entre Executivo e Legislativo só contribui para aprimorar os serviços oferecidos à população. Nossa palavra aqui é gratidão e a garantia de que continuaremos trabalhando para errar o mínimo possível”, declarou Bocalom.
Integração
O clima do encontro foi descontraído, com agradecimentos também por parte do vice-prefeito Alyson Bestene. Os vereadores manifestaram o compromisso de continuar apoiando a gestão para que os avanços sigam acontecendo. “Nossa obrigação na Câmara Municipal é fiscalizar e cobrar o bom andamento dos trabalhos da gestão, e o prefeito Bocalom tem acertado nas ações que visam melhorar os rumos de Rio Branco e o bem-estar do seu povo. Estamos orgulhosos dos bons resultados obtidos até aqui”, afirmou o presidente da Câmara, Joabe Lira.
Interrupção
Ainda ontem, 16, o prefeito Tião Bocalom (PL) disse que o projeto “1001 Dignidades”, propósito que previa a construção simultânea de 1001 unidades residenciais em um único dia, foi temporariamente paralisado.
Nova rota
A decisão, segundo o gestor, foi motivada pela necessidade de cooperação entre a Prefeitura e o Governo Federal, que ensejou a doação de parte dos terrenos reservados para o programa como contrapartida do município para o ente federal edificar mais uma etapa do programa “Minha Casa, Minha Vida” na capital, que contabiliza 648 unidades.
Resistência
Desde o lançamento do projeto opositores de Bocalom contestaram a ideia sob o argumento que seria humanamente impossível a edificação de 1001 casas num único dia, levando em consideração a necessidade de dotar as residências com infraestrutura indispensável a moradia dos cidadãos, como energia, asfaltamento de vias, esgoto, comércio, enfim, a estrutura minimamente básica para a habitação cidadã.
Tinhoso
Apesar da suspensão que o prefeito rotula como temporária, Bocalom assegura que o projeto “1001 Dignidades” não foi descartado. O objetivo de erguer 1.001 casas num único dia e inscrever Rio Branco no ‘Guinness Book’ permanece como “meta simbólica” da gestão. “O mais importante é que o ‘1.001 Dignidades’, somando-se as unidades que serão construídas pelo governo federal, contabilizará mais de 1.800 moradias”, disse o prefeito.
Preparativos
A Comissão Eleitoral responsável pelo processo de formação da lista tríplice para o cargo de procurador-geral de Justiça do Ministério Público do Estado do Acre (MPAC), referente ao biênio 2026/2028, se reuniu na última segunda-feira, 13, para deliberar sobre o andamento do processo eleitoral.
Impedimentos
De acordo com a procuradora Rita de Cássia, a Comissão decidiu também abrir o prazo para apresentação de impugnações, atendendo ao disposto no artigo 7º, parágrafo único, da Lei Complementar Estadual n.º 291/2014 (Lompac).
Concorrentes
Foram homologadas as inscrições do procurador de Justiça Cosmo Lima de Souza, procurador de Justiça Oswaldo D’Albuquerque Lima Neto, procurador de Justiça Álvaro Luiz Araújo Pereira, promotor de Justiça Glaucio Ney Shiroma Oshiro e promotora de Justiça Marcela Cristina Ozório.
Stop
Por 19 votos a 11, os aliados do governo federal barraram ontem, 16, os requerimentos que pediam a convocação de José Ferreira da Silva, o Frei Chico, irmão do presidente Lula, na CPMI do INSS. Ele é vice-presidente do Sindicato Nacional dos Aposentados, Pensionistas e Idosos (Sindnapi), apontado pela Polícia Federal como uma das entidades que mais lucraram com os descontos indevidos em benefícios previdenciários — esquema que teria desviado cerca de R$ 6 bilhões, segundo a Controladoria-Geral da União (CGU).
Fora de foco
Apesar de o Sindnapi estar no centro do escândalo, Frei Chico não é, até o momento, alvo das investigações. Na semana passada, o presidente do sindicato, Milton Baptista de Souza Filho, afirmou à comissão que a atuação do irmão de Lula sempre foi política, não administrativa.
Desacordo
Ontem, as vésperas do anúncio do nome que irá ocupar a vaga deixada pelo ministro do STF Luís Roberto Barroso, o clima esquentou na Corte. Mais uma vez os ministros Gilmar Mendes e Luiz Fux entraram em atrito. Em meio a uma discussão acalorada na sala de lanches ao lado do plenário, Gilmar chamou o colega de “figura lamentável” e disse que ele “precisa de terapia para superar traumas”, segundo testemunhas.
O pomo da discórdia
O desentendimento teria começado quando Gilmar criticou o voto de Fux no julgamento sobre a tentativa de golpe, em que o ministro divergiu da maioria e absolveu o ex-presidente Jair Bolsonaro. Irritado, Fux rebateu que o colega não tinha legitimidade para comentar sua decisão, já que não integra a Primeira Turma, responsável pelo caso. Procurados, Gilmar e Fux preferiram não se manifestar.
Bola pra frente
O presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União Brasil-AP), cancelou a sessão conjunta do Congresso Nacional que ocorreria ontem, quinta-feira, 16, para analisar os vetos do presidente Lula à proposta que altera as regras de licenciamento ambiental. Segundo Alcolumbre, o adiamento atendeu a um pedido da liderança do governo no Congresso. Ainda não há nova data para a votação.
Manobra
O governo tenta ganhar tempo e evitar que o Legislativo derrube os vetos impostos pelo presidente Lula ao projeto, o que poderia enfraquecer as normas ambientais às vésperas da COP30 — a conferência da ONU sobre clima, marcada para novembro, no Pará.
Anomalia
A proposta aprovada pelos parlamentares é classificada por ambientalistas como o “PL da Devastação”. O texto flexibiliza o licenciamento de obras e empreendimentos, incluindo a possibilidade de autodeclaração para atividades com médio potencial poluidor, como barragens de rejeitos. Em agosto, Lula vetou 63 trechos do projeto.
Entendimento
O tão esperado encontro entre o chanceler brasileiro Mauro Vieira e o secretário de Estado americano, Marco Rubio, acabou tratando mais das preparações para o encontro entre os presidentes Luiz Inácio Lula da Silva e Donald Trump do que de discussões práticas acerca do ‘tarifaço’ imposto pelos EUA ao Brasil. Desde que Trump decidiu sancionar o país, esta foi a primeira reunião entre representantes de alto escalão dos dois governos.
Clima
De acordo com Mauro Vieira, o encontro durou mais de uma hora e, na maior parte do tempo, os dois estiveram acompanhados de assessores técnicos. Rubio e Vieira, no entanto, ficaram sozinhos por cerca de 20 minutos. O chanceler brasileiro afirmou que as conversas foram “produtivas” e disse que Lula e Trump devem se encontrar pessoalmente em novembro.
Apreensão
Havia uma grande expectativa por parte da comitiva brasileira sobre como seria o tratamento dispensado ao chanceler Mauro Vieira por Marco Rubio, um dos assessores de Trump com fortes ligações com o movimento Maga, base de apoio do presidente americano. Ao longo dos últimos meses Rubio tem sido especialmente vocal nas críticas ao governo brasileiro e aos rumos do julgamento que condenou o ex-presidente Jair Bolsonaro a mais de 27 anos de prisão.
Urbanidade
O encontro entre os dois foi “extremamente cordial”, segundo relatos de assessores que participaram da reunião. Temas práticos sobre negociações a respeito do tarifaço acabaram ficando fora da pauta, mas houve o acordo de que técnicos dos dois países vão analisar as questões para levar à mesa de negociações.
Moeda de troca
Um dos temas que entrarão na pauta de negociações entre Brasil e Estados Unidos são as chamadas terras raras, um conjunto de 17 minerais fundamentais para o processo de transição energética. No Ministério de Minas e Energia, técnicos já preparam estudos para municiar o presidente Lula durante as negociações que devem ocorrer daqui para frente. Ainda ontem, quinta-feira, Lula participou da primeira reunião do Conselho Nacional de Política Mineral, comandado pelo ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira.