Durante a sessão ordinária da Aleac de ontem, quarta-feira,26, a deputada Michelle Melo (PDT) voltou a se pronunciar sobre as condições maternidade Bárbara Heliodora, rotulada por ela como ‘alarmantes’. A parlamentar descreveu um cenário de caos e desrespeito aos direitos das gestantes internadas no local.
Incerta
Michelle relatou que fez uma visita surpresa a casa de saúde e ficou estupefata com as condições encontradas: “Fomos chamados urgentemente, no sábado à noite, pela própria população para fiscalizar a maternidade Bárbara Heliodora. Ao chegar, encontramos um cenário de verdadeiro caos. Havia pelo menos nove mulheres grávidas, internadas em condições lamentáveis, sentadas em poltronas rasgadas ou em cadeiras de plástico”, relatou a deputada.
Comando
Michelle Melo destacou a falta de gestão dos leitos como um dos principais problemas. “Sabemos que quando se faz gestão hospitalar e gestão de leitos, há maneiras de controlar as superlotações. Especialmente quando o estado tem contrato com o hospital privado Santa Juliana para dar cobertura à maternidade Bárbara Heliodora. Então, fica a pergunta: o que acontece para que a população não tenha a qualidade de assistência necessária?” , questionou.
Insalubridade
A deputada também apontou a gravidade das condições insalubres encontradas. “Vocês imaginam o que é uma esponja de sofá, aberta, dentro de um hospital? É insalubre. Aquilo é contra todas as regras de vigilância hospitalar”, afirmou. Além disso, mencionou casos de pacientes que esperavam há dias por procedimentos médicos. “Havia uma grávida que estava internada há uma semana esperando para fazer um ecocardiograma. E, pasmem, ela está esperando esse exame desde 2019.”
Mágica
Após a fiscalização, a deputada informou que a situação teve uma resposta rápida das autoridades. “Mandei minha equipe lá hoje e, das nove pessoas internadas na sala de observação, hoje estão três. A senhora que estava internada há uma semana já fez o ecocardiograma. Isso só demonstra que, quando há denúncia, as coisas se resolvem rapidamente”, comemorou Michelle Melo.
Apagão
A parlamentar criticou a falta de prioridade do governo na resolução desses problemas de forma contínua e preventiva. “É necessário que a gente esteja diariamente com o povo sofrendo para que a saúde do Acre se mova em prol da população. Só demonstra que não estão dando prioridade ao sofrimento do povo,” lamentou.
Pauta
Michelle Melo finalizou seu discurso reafirmando seu compromisso com a fiscalização e a melhoria das condições de saúde pública. “Nós não vamos tirar o pé da saúde. Já vimos que, quando denunciamos, as pessoas começam a fazer o que tem que ser feito. A nossa denúncia trouxe, pelo menos, para aquela mulher que estava internada uma semana, o seu ecocardiograma. E, para mim, isso já valeu a pena”.
Flores
Contrapondo-se a parlamentar trabalhista, o líder do governo na Casa, Manoel Moraes (PP), ao ocupar a tribuna abordou questões sobre a seca do Rio Acre a saúde pública, além de destacar um aumento salarial significativo para os funcionários públicos. Moraes iniciou seu discurso destacando o compromisso do governo em prorrogar o decreto relacionado à seca no Acre, enfatizando a necessidade de preparação e ação rápidas, assim como também a convocação de novos bombeiros.
Luta contínua
O parlamentar também respondeu às críticas sobre a situação da maternidade Bárbara Heliodora, reconhecendo os problemas relatados pela deputada Michelle Melo, mas defendendo o trabalho árduo e os avanços realizados pelo governo na área da saúde. “Temos, graças a Deus, um secretário muito competente e compromissado gerindo essa pasta. A nova maternidade será uma das melhores aqui do Norte e vai poder receber as mulheres do Acre com qualidade”, ressaltou.
Grana
Moraes também anunciou o aumento salarial de 5,08% para os funcionários públicos do Estado, beneficiando 53 mil servidores. “Hoje é um dia de alegria para nós. Os servidores públicos começam a receber esse aumento. Para alguns é pouco, mas qual estado do Brasil está dando maior? É acima da inflação. O valor desse acréscimo fica de perto de R$ 18 milhões”, destacou o deputado, ressaltando a importância do aumento em meio à crise econômica.
Em campo
O ex-prefeito de Sena Madureira, Nilson Areal, tomou posição sobre o processo eleitoral da cidade em outubro próximo e abraçou a pré-candidatura de Alípio Gomes (PSD), candidato que tem o apoio do prefeito Mazinho Serafim (Podemos). Nilson já vem realizado uma série de visitas à zona rural juntamente com o pré-candidato.
Reforço
Com o apoio de Nilson, no projeto encabeçado por Alípio Gomes, ganha mais força, visto que Areal desfruta de respeito e admiração por grande parte da população senamadureirense. Some-se a isso, o importante apoio do prefeito Mazinho Serafim, da deputada federal Meire Serafim (UB), e dos irmãos Lira (Gilberto e Altemir), ambos do PP.
Largada
O pré-candidato à reeleição em São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), e o deputado federal Guilherme Boulos (PSOL-SP) largam na frente na corrida eleitoral paulistana, mas acompanhados do apresentador José Luiz Datena (PSDB).
Números
Segundo a primeira pesquisa da série Genial/Quaest sobre a disputa, divulgada nesta quinta-feira, Nunes tem 22% das intenções de votos, contra 21% de Boulos. Os dois estão tecnicamente empatados com o tucano, que aparece com 17% das menções. A margem de erro é de 3 pontos percentuais para mais ou para menos.
Bloco intermediário
Encabeçando numericamente o segundo pelotão, o empresário e ex-coach Pablo Marçal (PRTB) é citado por 10% dos eleitores, enquanto a deputada federal Tabata Amaral (PSB) soma 6% das intenções de votos. Marina Helena (Novo) tem 4%, um ponto percentual a mais que o deputado Kim Kataguiri (União Brasil).
Lanterna
Os candidatos João Pimenta (PCO) e Ricardo Senese (UP) somaram 1% das menções cada um, enquanto Altino (PSTU) e Fernando Fantauzzi (DC) não chegaram a pontuar. Brancos e nulos somam 8%, e 7% se declaram indecisos.
Dados técnicos
A Quaest testou cenários distintos na pesquisa, realizada a partir de entrevistas com com 1.002 eleitores entre sábado e a última terça-feira, 25. Além dessa configuração completa com 11 postulantes, o instituto também ouviu as opiniões dos paulistanos sobre uma disputa sem os candidatos de PSTU, DC, PCO e UP, e também alternando os nomes de Datena, Marçal e Kim.