O secretário de Estado de Educação, Aberson Carvalho, compareceu ontem, 09, a sede do TCE-AC (Tribunal de Contas do Estado do Acre) para a apresentar oficialmente o registro das obras concluídas da nova Escola Estadual Limoeiro, localizada na zona rural do município do Bujari.
Interação
A inauguração da unidade educacional está marcada para esta quinta-feira (10), coincidindo com o início das aulas no novo espaço. Participaram do encontro a presidente do TCE, Dulce Benício, o vice-presidente, Ronald Polanco, a conselheira e diretora da Escola de Contas, Naluh Gouveia, a auditora Fabíola Brandão e o assessor técnico da Presidência, Raildo Cardoso Leitão.
Dinâmica
A visita dá continuidade ao processo de acompanhamento institucional iniciado pelo TCE-AC, que desempenha papel decisivo na mediação e definição de medidas emergenciais para garantir o acesso à educação em condições dignas às crianças da região e, por extensão, de todo o Acre.
Estrutura
Confrontada com o projeto executado, a presidente do TCE-AC, conselheira Dulce Benício, destacou que a nova escola foi construída em tempo recorde, e que a nova estrutura oferece condições essenciais ao processo de ensino-aprendizagem.
Sensatez
A presteza da Secretaria Estadual de Educação em acatar as recomendações da Corte de Contas, extingue a imagem impactante mostradas dias atrás em rede nacional, no programa Fantástico, da Rede Globo, quando às condições precárias da Escola Estadual Limoeiro indignou o país.
Avanços
A nova unidade escolar é resultado do acordo firmado em 12 de junho entre a Corte de Contas e a Secretaria de Educação. O Termo de Acordo Consensual estabeleceu o encerramento imediato das aulas no anexo então existente e o remanejamento provisório dos alunos, além do compromisso da SEE com a construção da nova escola, que agora será entregue à comunidade.
Exemplo
A atuação resolutiva e colaborativa do Tribunal de Contas reafirma o seu papel como indutor de boas práticas e como agente de transformação na garantia de direitos fundamentais da população acreana.
Tratativas
O Senador Alan Rick (UB), acompanhado do Presidente Regional do MDB, ex-prefeito de Cruzeiro do Sul Vagner Sales, teve encontro com o presidente nacional da sigla emedebista, deputado federal Baleia Rossi (SP), quando tratou de aliança mirando o pleito eleitoral de 2026.
Otimismo
Em suas redes sociais, Alan Rick resumiu a reunião, exaltando o clima que permeou o encontro: “Uma ótima conversa em Brasília com o presidente nacional do MDB, deputado Baleia Rossi, e com o presidente estadual, ex-prefeito de Cruzeiro do Sul, o leão do Juruá, Wagner Sales. Dialogamos sobre os rumos do Acre e o que podemos construir juntos para o nosso estado”.
Propósitos
Por fim, Rick exala otimismo com parceria política futura: “Foi um encontro de alinhamento, confiança e compromisso. Seguimos firmes, com o coração no Acre e os pés no chão, trabalhando por um futuro mais justo, mais próspero e mais digno para todos os acreanos”.
Alívio
O governo federal vai anunciar hoje um decreto para reduzir o IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados) de veículos populares e menos poluentes. O texto do decreto está previsto para ser lançado em cerimônia no Palácio do Planalto, às 15h30. O decreto regulamenta o IPI Verde, parte dos incentivos à indústria automobilística batizada pelo governo de ‘Mover’. O programa vai se chamar Carro Sustentável e vai durar até o fim de 2026. O anúncio deve ser feito pelo vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Geraldo Alckmin.
Critérios
A ideia do programa é beneficiar veículos 1.0 flex. São veículos movidos a etanol ou gasolina e com menos de 90 cavalos de potência, que hoje pagam alíquota de 7% de IPI, como Fiat Argo, Cronos e Kwid. As versões 1.0 turbo devem ficar de fora. Carros elétricos não terão desconto. Isso ocorre porque outro critério obrigatório para receber o incentivo é que o veículo seja fabricado no Brasil. A BYD vai comercializar em breve um modelo 100% elétrico montado em Camaçari, na Bahia.
Contexto
Os descontos são para pessoas físicas e empresas, como locadoras. O desconto não vai exigir um limite de preço para o carro, mas as definições de modelo devem recair sobre os carros considerados populares. A ideia também é aquecer a indústria automobilística. Além de incentivar a produção de veículos ambientalmente eficientes, o estímulo às vendas deve dar fôlego ao setor, que sofre com baixa produção, juros altos e concorrência de importados.
Intromissão
O presidente americano Donald Trump decidiu sobretaxar produtos brasileiros em 50% em retaliação ao que chama de uma “caça às bruxas” contra o ex-presidente Jair Bolsonaro, réu no processo que investiga a tentativa de golpe de Estado em 2022. Em uma carta pública endereçada ao presidente brasileiro Luiz Inácio Lula da Silva, Trump diz que o Brasil não está sendo “bom” com os Estados Unidos e que a forma como Bolsonaro tem sido tratado no país é “uma vergonha internacional”.
Excrescência
Trump foi além e afirmou que o processo contra o ex-presidente brasileiro deveria ser encerrado imediatamente. Desde o início da semana, o presidente americano havia dado sinais de que iria tentar interferir nos assuntos internos brasileiros por meio de sanções e tarifas. Ontem, ele escreveu um longo texto em sua rede social, o Truth Social, defendendo Bolsonaro e afirmando que o Brasil fazia uma perseguição política ao ex-presidente.
Reação
A diplomacia brasileira classificou a carta como ofensiva e determinou que ela seja devolvida a Trump. Como o documento havia sido publicado em rede social e não enviado pelos canais oficiais, o Itamaraty convocou pela segunda vez no dia o encarregado de negócios da embaixada americana, Gabriel Escobar, que confirmou o teor do texto.
Representação
O governo americano ainda não nomeou um novo embaixador, o que faz do encarregado a mais alta autoridade diplomática do país no Brasil. Mais cedo, Escobar já havia sido convocado para ouvir que as declarações de Trump sobre a suposta perseguição a Bolsonaro eram uma “inaceitável e indevida” intromissão de Washington nos assuntos internos brasileiros. (UOL)
Reciprocidade
O Palácio do Planalto estuda como vai reagir ao tarifaço de 50% imposto pelo governo americano. Nas redes sociais, o presidente Lula afirmou que o Brasil vai responder à taxação de Trump por meio da lei brasileira da reciprocidade econômica. Lula, no entanto, não informou se o Brasil vai sobretaxar os produtos americanos no mesmo percentual aplicado por Washington.
Inadmissível
No governo, o consenso é de que a decisão de Trump é puramente política, já que o Brasil tem déficit na balança comercial com os americanos. “É falsa a informação, no caso da relação comercial entre Brasil e Estados Unidos, sobre o alegado déficit norte-americano. As estatísticas do próprio governo dos Estados Unidos comprovam um superávit desse país no comércio de bens e serviços com o Brasil da ordem de 410 bilhões de dólares ao longo dos últimos 15 anos”, escreveu Lula no X.
Rescaldo
As novas tarifas impostas por Trump aos produtos brasileiros vão impactar diretamente o agronegócio, um dos setores econômicos mais próximos de Jair Bolsonaro nos últimos anos. O Brasil exporta de tudo um pouco para os Estados Unidos, mas os campeões de venda para o mercado americano são produtos florestais, café, carnes, sucos e itens do setor sucroalcooleiro. Juntos, esses segmentos venderam mais de US$ 9 bilhões para os Estados Unidos. Ao todo, o Brasil exportou US$ 40,3 bilhões aos americanos em 2024 e importou US$ 40,6 bilhões. A Frente Parlamentar da Agricultura no Congresso pediu que o governo adote uma postura firme na resposta aos Estados Unidos.