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Justiça impede bloqueio do Terminal Urbano de Rio Branco para manifestação

Justiça impede bloqueio do Terminal Urbano de Rio Branco para manifestação

Decisão atendeu ao pedido da empresa Ricco Transportes, responsável pelo transporte público, e autoriza o uso da Polícia Militar para garantir a circulação dos ônibus. Também está prevista multa de R$ 50 mil em caso de descumprimento

A Justiça do Acre proibiu manifestantes de bloquearem o Terminal Urbano de Rio Branco. O ato estava marcado para esta segunda-feira (20), no Centro da cidade.

A decisão atendeu a um pedido da empresa Ricco Transportes e Turismo Ltda., concessionária do transporte coletivo, e foi emitida no último domingo (19).

Em caso de descumprimento, a multa fixada é de R$ 50 mil por bloqueio, aplicada aos grupos responsáveis. A decisão também autoriza o uso de força policial, se necessário, para garantir o cumprimento da ordem.

O pedido foi feito pela empresa Ricco e pela Caruana S.A., que alegaram que o ato, convocado nas redes sociais com o tema “Por um transporte público de qualidade”, estava previsto para acontecer em horário de pico e poderia comprometer a circulação de ônibus e prejudicar a população.

A Justiça determinou também a notificação dos movimentos no local do ato, comunicou à Polícia Militar e a Superintendência Municipal de Transportes e Trânsito (RBTrans) para acompanharem a execução da decisão.

Na decisão, o juiz afirmou que o direito à livre manifestação é legítimo, mas não pode ser exercido de forma que paralise serviços essenciais ou impeça o direito de ir e vir da população.

O documento ressaltou ainda que a medida não impede a organização do protesto, desde que ocorra de forma pacífica em áreas próximas ao terminal, sem interferir no transporte público.

O documento determina que os manifestantes, ligados a movimentos como Unidade Classista, União da Juventude Comunista, Movimento Urbano Popular, Movimento Estudantil Popular e Partido Comunista Brasileiro, não podem impedir a entrada e saída de ônibus, passageiros ou funcionários no terminal, nem bloquear as vias de acesso ao local.