Coordenador da Defesa Civil Municipal, tenente-coronel Cláudio Falcão, informou que órgão deve fazer a gestão de risco junto com a Secretaria de Estado de Obras Públicas. Caso ocorreu no último domingo (15)
O acesso ao Mercado dos Colonos, localizado no bairro Base, em Rio Branco, desmoronou na manhã do último domingo (15), deixando a área parcialmente destruída e impossibilitando a entrada no local. O coordenador da Defesa Civil Municipal, tenente-coronel Cláudio Falcão, informou que o desabamento foi causando por um forte vazamento do sistema de esgoto.
Falcão disse que o Corpo de Bombeiros foi acionado e fez o isolamento do lugar. O administrador do Mercado foi chamado e orientado para não fazer o uso de banheiros e pias, até segunda ordem.
“Nós estivemos no local e ficamos de prontidão também. Como esse mercado aí é de administração do estado, então toda essa informação foi repassada para a Seop [Secretaria de Estado de Obras Públicas] para que amanhã pela manhã [esta segunda-feira (16)], já estejam as pessoas para fazer uma averiguação melhor e também fazer os reparos necessários”, explicou.
O coordenador afirmou ainda que o caso vai ter o acompanhamento da Defesa Civil para fazer a gestão de risco. “São 26 comerciantes que trabalham nesse mercado, então eles vão averiguar direitinho qual o comprometimento, juntamente com a Seop, para poder fazer as restaurações necessárias”, informou Falcão.
Mercado Velho
Na mesma região do Mercado dos Colonos, o Calçadão do Novo Mercado Velho, no Centro de Rio Branco, está com uma grande erosão que preocupa pedestres e a própria Defesa Civil, que emitiu um alerta em outubro deste ano, para que os comerciantes desocupem os locais antes da interdição da região. Ainda segundo o órgão, o solo está cedendo cerca de 1 centímetro a cada dois dias.
O parecer técnico da região, pede ainda que os resultados de monitoramento indicam progressão do problema e pede que não haja mais trânsito de pedestres na região.
O Calçadão, que fica no Centro da capital, é um dos principais pontos turísticos de Rio Branco. No dia 12 de julho, parte do espaço, mais precisamente 270 metros, foi interditado por conta dos riscos para a população. Duas semanas antes, a Passarela Joaquim Macêdo, também na mesma região, foi interditada pelo mesmo motivo.