Além da transferência do Rio para Brasília, militares presos por kids preto também poderão ter visitas familiares
Alexandre de Moraes , ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), autorizou a transferência para Brasília de dois “kids preto” durante esta segunda-feira (2). Os presos estavam no 1º Batalhão de Polícia do Exército, no Rio de Janeiro, desde 19 de novembro. (Mais sobre kids preto abaixo).
Em breve, o general de brigada Mário Fernandes e o tenente-coronel Rodrigo Bezerra , acusados de planejar um golpe de Estado, serão transferidos para o Comando Militar do Planalto, na capital federal.
Moraes autoriza transferência e visitas
Além da transferência, o ministro do STF permitiu aos presos receberem visitas das esposas e dos filhos. Quaisquer outras visitas deverão ser previamente autorizadas por Moraes. A decisão diz:
“Autorizo a transferência do militar investigado para instalações do Comando Militar do Planalto para cumprimento da prisão preventiva determinada nestes autos, observadas as Normas Administrativas para Prisão Especial (NAPE), que têm por finalidade regular os procedimentos adotados em caso de prisão especial de militares que se encontram à disposição das Justiças Militar ou Comum”, diz a decisão.
Contragolpe e kids preto
Os militares em questão foram presos durante a Operação Contragolpe da Polícia Federal. Foram acusados, ao lado de outros militares, de planejar prisão de Moraes e assassinato de Lula, presidente, e Geraldo Alckmin , vice, em 2022, no chamado plano “punhal verde e amarelo.”
As investigações da PF descobriram que o plano foi traçado ao lado dos militares e com elevado conhecimento técnico. O grupo de militares “de elite” formavam o “kids preto”, espécie de batalhão especial. Daí, foram presas cinco pessoas com autorização do STF:
4 militares que cumpunham “kids preto” (o general de brigada Mario Fernandes (na reserva), o tenente-coronel Helio Ferreira Lima, o major Rodrigo Bezerra Azevedo e o major Rafael Martins de Oliveira)
1 policial federal (Wladimir Matos Soares).