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Israel ataca Teerã e acerta prisão e base militar da Basij

Israel ataca Teerã e acerta prisão e base militar da Basij

Irã responde com mísseis e relógio simbólico é atingido

Israel realizou nas primeiras horas desta segunda-feira (23) uma série de ataques aéreos contra alvos estratégicos em Teerã, capital do Irã. As explosões atingiram o quartel-general da milícia Basij, a entrada da prisão de Evin e o icônico relógio digital que exibia uma contagem regressiva para a “destruição de Israel”, símbolo da propaganda do regime iraniano.

Alvos simbólicos e estratégicos

De acordo com o Ministério da Defesa de Israel, a operação foi planejada para “atingir o coração do aparato repressivo e militar do regime iraniano”. Fontes oficiais indicam que combatentes da Guarda Revolucionária Islâmica (IRGC) estão entre os mortos nos bombardeios. A prisão de Evin, conhecida internacionalmente por abrigar presos políticos e dissidentes, teve parte de sua ala administrativa destruída.

Além disso, foram bombardeadas vias de acesso à usina nuclear subterrânea de Fordo e seis bases aéreas em diferentes regiões do Irã, resultando na destruição de caças F-14, helicópteros e aeronaves de reabastecimento.

Em resposta, o Irã lançou um intenso bombardeio com drones e mísseis balísticos contra o território israelense. A maioria dos projéteis foi interceptada pelos sistemas de defesa de Israel, mas um dos mísseis atingiu uma instalação elétrica no sul do país, provocando apagões temporários em cerca de 8 mil residências.

O governo iraniano classificou os ataques como “atos de guerra aberta” e prometeu retaliações “dolorosas e prolongadas”. O líder supremo, aiatolá Ali Khamenei, declarou que “a agressão sionista não ficará sem resposta”.

Os ataques ocorrem no 11º dia de uma escalada militar iniciada após os bombardeios americanos contra as instalações nucleares iranianas de Natanz, Fordo e Isfahán, no último sábado. Os Estados Unidos alegaram ter agido para conter uma ameaça iminente de enriquecimento acelerado de urânio com fins militares.

Israel, por sua vez, afirmou que seus bombardeios são parte de uma campanha coordenada para enfraquecer a capacidade bélica e nuclear do Irã, além de atingir centros de repressão internos.

Reações internacionais

A comunidade internacional reagiu com preocupação. A União Europeia pediu uma reunião urgente do Conselho de Segurança da ONU. O presidente dos EUA, Donald Trump, sugeriu publicamente que uma “mudança de regime” em Teerã pode ser necessária. Já China e Rússia condenaram as ações israelenses e americanas, acusando o Ocidente de desestabilizar a região.

Enquanto isso, os mercados globais reagiram com forte alta no preço do petróleo, e especialistas temem a possibilidade de um fechamento parcial do Estreito de Ormuz — por onde passa cerca de 20% do petróleo mundial.