Ricardo Lewandowski, da Justiça, celebrou o balanço da megaoperação
Ministros do governo federal, bem como representantes da Polícia Federal e da Receita, explicam os desdobramentos da megaoperação deflagrada nesta quinta-feira (28) que visa desarticular um esquema bilionário no setor de combustíveis, comandado pela facção Primeiro Comando da Capital (PCC) .
Em balanço divulgado pela Polícia Federal na coletiva, a operação resultou na prisão de cinco pessoas e na apreensão de 141 veículos, além do sequestro de outros 1.500. Também foram confiscados R$ 300 mil em espécie, 152 imóveis e duas embarcações. A ação atingiu 41 pessoas físicas e 255 empresas, com bloqueio superior a R$ 1 bilhão e bloqueio total de 21 fundos financeiros.
Ricardo Lewandowski , ministro da Justiça e Segurança Pública, celebrou a ação que envolveu uma enorme força-tarefa, com cerca de 1.400 agentes de diversos órgãos públicos. Segundo ele, esta é "uma das maiores operações da história contra o crime organizado, sobretudo em sua atuação no mercado legal".
O ministro explica que as organizações estavam atacando neste momento o setor de combustíveis e a sua ligação com o setor financeiro, o que diz respeito à lavagem de dinheiro. Para ele, a operação foi fundamental para combater o crime organizado.
"Eu diria que, com toda certeza, é uma das maiores operações da história brasileira e eu ousaria dizer também que é uma das maiores operações em termos mundiais, graças ao entrosamento da Polícia Federal, dos órgãos fazendários, da Receita Federal, com a colaboração também de outros órgãos, como o Ministério Público de vários estados, aos quais agradecemos" , destacou.